Saltar para o conteúdo
8,2
Média
126 votos
?
Sua nota
Direção
Andrei Tarkovsky
Roteiro:
Andrei Tarkovsky, Tonino Guerra
Gênero:
Drama
Origem:
Itália, Rússia
Estreia:
31/12/1969
Duração:
125 minutos
Prêmios:
36° Festival de Cannes - 1983

Lupas (23)

  • Os recantos da memória - nada é mais destrutivo que o lamento da lembrança constante. A poesia do sonho em um universo de impossibilidades. A angústia da alma do homem deslocado. O horror do mundo encontra o horror de si mesmo. Viver é não descobrir a harmonia dos sentidos? A arte é como uma posição de fé perante o vazio e as privações da existência. Mais uma obra sublime de Andrei Tarkovsky.

    Zacha Andreas Lima | Em 11 de Março de 2022 | NOTA: 9.0
  • Ele é foda e ponto final!

    Wanderlei Silva | Em 08 de Agosto de 2019 | NOTA: 10.0
  • AT esculpe o tempo e transborda existencialismo ao retratar os conflitos entre passado, presente e futuro. A fumaça, os espelhos, os cigarros, o cachorro e as janelas abertas são pequenos elementos que, juntos com o seu rigor técnico, criam um novo mundo.

    César Barzine | Em 21 de Janeiro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Creio que o diretor discuta sobre o aprisionamento do homem no tempo, sua busca por liberdade é ineficiente pois tanto no passado quando no presente o homem está preso ao seu lado primitivo e caminha no limbo de seus próprios medos e crenças arcaicas.

    Eliezer Lugarini | Em 29 de Novembro de 2018 | NOTA: 10.0
  • Andrei Tarkovsky é um poeta da sétima arte e dos únicos a quebrar com a tradição narrativa do cinema para que se estabeleça uma outra linguagem, insuspeita e absolutamente radical.

    Fabio Bach | Em 23 de Outubro de 2018 | NOTA: 10.0
  • Os dois filmes de Tarkovsky rodados fora da Rússia são expressões profundas de sua alma e mantêm todas as marcas de seu cinema.

    Renato Abbt Keppe | Em 12 de Dezembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • A insistente névoa cria uma clima onírico, onde as lembranças e arrependimentos do passado, presente e futuro se fundem no mesmo espaço/tempo. A complexidade aqui é bem mais instigante do que a média do diretor.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 18 de Outubro de 2017 | NOTA: 7.5
  • Festival de belas imagens e sequências dramáticas. Tarkovsky trabalha temas existenciais e dualidades da interação humana e social com um lirismo ímpar, no qual a mensagem está predominantemente no visual. Uma poesia filmada.

    Gabriel Frati | Em 21 de Agosto de 2017 | NOTA: 8.5
  • O cinema é o labirinto no qual prendemos o tempo.

    Luis Felipe | Em 22 de Outubro de 2016 | NOTA: 8.0
  • "Aqui se parece tanto com a Rússia" A subjetividade na visão de mundo dominando o próprio universo do filme, que é um de sonhos, espelhos, passado e presente unidos - enfim, quase um poema de Borges.

    Alexandre N. Magno | Em 15 de Setembro de 2016 | NOTA: 8.0
  • O público e a crítica ainda irão reconhecer Tarkovski como um dos maiores respeitadores da própria identidade, na história da arte. Um artista que se respeitava e honrava seu espaço com personalidade e voz ativa privilegiada.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 15 de Agosto de 2016 | NOTA: 7.5
  • Empreitada cinzenta de Tarkovsky em terras italianas. Onde o preto-branco e as cores mesclam em um efeito de dispersão temporal. O discurso é o refinado de sempre, com algumas referências religiosas. Josephson é vital.

    André Vidazinha | Em 23 de Abril de 2015 | NOTA: 8.0
  • Opaco, profundo e visualmente lindo. As locações antigas da velha Itália caracterizam perfeitamente as metáforas de um Tarkovsky inspirado como sempre.

    Thiago Cunha | Em 09 de Fevereiro de 2015 | NOTA: 8.0
  • ''Você quer ser feliz, mas existem coisas mais importantes''.

    Nilmar Souza | Em 03 de Setembro de 2014 | NOTA: 8.5
  • 13/03/10

    Eduardo Scutari | Em 09 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 8.5
  • “...Não estava interessado no desenvolvimento do enredo, no encadeamento dos fatos – a cada filme que faço sinto cada vez menos necessidade deles...”

    Edward Jagger DeLarge | Em 29 de Julho de 2013 | NOTA: 5.0
  • O silêncio ensurdecedor e o balbuciar incoerente como pedras angulares. "Vibrado coração de ânsia esquisita".

    Patrick Corrêa | Em 19 de Outubro de 2012 | NOTA: 8.0
  • Técnica: 10 Lógica artística: 9.0 Lógica científica: 8.0 Nota: 9.0

    Ma Rodrigues Barbosa | Em 17 de Setembro de 2012 | NOTA: 9.0
  • Apesar de ser um pouco inferior aos seus antecessores, é um belíssimo filme, com longos planos-sequência. Ainda conta com a cena em que o 'louco' ateia fogo a si mesmo ao som de Beethoven trancando nos alto-falantes, uma das mais belas que já vi.

    Gian Couto | Em 02 de Julho de 2012 | NOTA: 8.0
  • A nostalgia que corrói. A fé que divide os homens. Os temas são os mesmos. A sinceridade, como nunca foi vista.

    Vinícius de Castro | Em 09 de Abril de 2012 | NOTA: 9.0