- Direção
- William Wyler
- Roteiro:
- Lillian Hellman (peça e adaptação), John Michael Hayes (roteiro adaptado)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 107 minutos
- Prêmios:
- 19° Globo de Ouro - 1962, 34° Oscar - 1962
Lupas (11)
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O início do filme sugere que Mary teve a ideia de "acusar" Karen e Martha de lesbianismo a partir de um livro proibido que circulava secretamente entre as alunos da escola. O romance é sobre uma mulher que se disfarça de homem e uma mulher quanto um homem se apaixonam por ela. Portanto, responde à questão de como Mary poderia ter concebido a acusação que ela faz contra Martha e Karen sem nunca ter visto elas se engajando em qualquer atividade romântica ou sexual.
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Um conto que possui uma tonalidade amarga ,sufocante, contando com uma direção de arte/fotografia introspectiva e melancólica. Além, é claro, da direção precisa de William Wyler e o trabalho de elenco. Audrey Hepburn sempre é adorável, porém a atuação de Shirley MacLaine é o grande destaque. Vale a pena também mencionar a vilã mirim, que é uma menininha terrível.
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Tem o sabor amargo das histórias malsucedidas (a que os personagens vivem) e uma estupenda atuação de MacLaine, que chega a ofuscar Hepburn, um tanto repetitiva e asséptica. A garotinha é outra que segura muito bem sua "aprendiz de vilã".
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Cult, 26-08-2018.
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Tenho como percepção que o cinema de Wyler ficou datado mas é inegável a força deste conto de alguma forma transgressor para a época possibilitando assim constatar que a sociedade cresceu como um todo mas ainda mantém resquícios de conservadorismo tolo.
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Um filme refém de toda a repressão e preconceito de uma época. Ainda que hoje soe um tanto superficial e datado, é de extrema importância assisti-lo para se ter uma noção do quão mesquinho e desprezível o ser humano pode ser em relação ao diferente.
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O poder de uma mentira às vezes pode destruir tudo o que vê pela frente, e aqui nós vemos essa infame destruição sendo elevada até o limite. É impressionante como esse filme depois de 50 anos permanece atual e, consequentemente, devastador.
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06/07/11
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De certo modo,um viés do horror.A força da palavra existe,da boataria então...Como um falatório e 2,3 frases mal-interpretadas podem gerar algo maior. As principais são a ponta de um elenco estruturado desfilando técnica teatral.A revelação em berros...
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MacLaine e Hepburn estrondosas em cena, com Audrey em sua atuação mais madura! Wyler aborda essa questão do preconceito homo afetivo de maneira bastante contundente, em uma época ainda muito antiquada. E Mary é a criança mais "motherfucker" que existe!
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Observo esta película como um excelente exercício lógico e prático.