- Direção
- Ernst Lubitsch
- Roteiro:
- Samson Raphaelson (roteiro), Miklós László (peça teatral), Ben Hecht (roteiro - não creditado)
- Gênero:
- Romance, Drama, Comédia
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 99 minutos
Lupas (11)
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Para entender o que é uma comédia perfeita na Hollywood clássica, engraçada e singela como só o cinema de Lubistch era capaz
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Os diálogos cheios de alfinetadas entre os dois protagonistas são uns dos ingredientes acertados dessa comédia. É pena que o desconhecimento de um deles sobre a realidade dure tempo demais e a trama acabe girando em torno de mantê-la oculta. Teria sido interessante conferir as saídas do roteiro para os momentos posteriores à descoberta.
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Consegue tratar o cotidiano em um loja com todas características e personagens que existem nesse ambiente e ainda trata o tema romântico sem parecer piegas, com o mérito de não perder a beleza e a ternura.
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Leve e despretensioso. Divertido e inteligente. Mágico e influente. Sempre impressiona o artesanato da velha Hollywood, principalmente nas mãos de um realizador fundamental como Ernst Lubitsch.
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Reúne o melhor que as comédias românticas do seu tempo têm a oferecer. Além da boa sincronia do casal principal, destaque para os funcionários da loja como bons alívios cômicos.
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A Loja da esquina é um dos filmes do Lubitsch mesnos relevantes e genias. Mas é incrível como é um filme cativante e honesto que emula um bocado a utopia do cinema de Frank Capra. Daqueles filmes que ainda te fazem acreditar na humanidade.
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Uma comédia bem simpática do Lubitsch, uma bagunça divertida com um texto bem sacado onde o espectador é o cúmplice ciente de cada palavra de duplo sentido.
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Já agrada do começo ao fim. Aquela cumplicidade e diversão séria, a elegância de outros tempos e a constatação de que vários momentos sempre existirão mundo a fora. Mas essa inteligência para criar um texto, em situações tão normais, não existe mais.
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Entre os filmes mais carismáticos, geniais e precisos do mundo. Pena que o Lubitsch tenha outros mais indecentes,sofisticados e pungentes...trata-se de um exercício extremamente sintonizado (incrivelmente terno).
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31/10/14
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Mesmo sendo uma trama um tanto absurda, até mesmo para a época, há que se render ao seu romantismo... Os personagens principais também não têm muita "química", mas são extremamente simpáticos... E o filme não empolga tanto, mas é eficiente.