
- Direção
- Claude Chabrol
- Roteiro:
- Claude Chabrol (roteiro), Gustave Flaubert (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 140 minutos
- Prêmios:
- 64° Oscar - 1992, 49° Globo de Ouro - 1992
Lupas (11)
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Já na década de 90 foi filmado de maneira um tanto teatral. Além disso, não empolga, não possui nenhuma cena memorável, baixo orçamento. As atuações não são ruins, mas a escolha de Isabelle Huppert não combinou com a personagem, que inclusive pedia uma atriz mais jovem. Também não gostei da narração, uma voz bem feia. Não entendi por que essa refilmagem é referência, pois até a versão atual de 2014, que nem é lá grande coisa, é melhor do que essa. DVD, 02-05-2020.
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Uma adaptação classuda, crua e potente de um clássico da literatura. A direção seca e a ambientação realista fazem com que a representação do livro seja bastante próxima, embora eu não tenha lido fica essa impressão. Destaque pra utilização da técnica de narração em off, que normalmente é rejeitada no cinema mas que aqui é muito bem usada e contribui pra fidelização ao livro.
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Foi um filme que pouco me envolveu talvez devido ao meu desgosto pelo gênero de filmes "classudos" de época ainda que este filme proponha a quebra da moralidade e transgressão dos códigos de conduta feminina da época.
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Fiel ao livro e um espetáculo de cinema. A versão fílmica definitiva de Madame Bovary.
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Chabrol difere de Flaubert ao delinear uma Emma com persona mais pragmática e menos idealista, o que remove um pouco da profundidade com a qual a personagem é retratada na obra original. Todavia, bom filme, apesar da edição por vezes incômoda.
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05/03/11
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Em uma cena: o discurso hipócrita do prefeito elogiando a pequena cidade, em montagem paralela com o do amante tentando seduzir Emma, chegando ao clímax com o beijo e os fogos de artifício.
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Classudo,imponente e enxuto. Isabelle Huppert magistral,cria uma Bovary diferenciada,conflitante.Realista para ser exato.
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Conciso, fiel a história contada por GUSTAVE FLAUBERT, não faz concessão, e conta exatamente como lê-se, muito bem dirigido e melhor interpretado. ISABELLE HUPPERT, está muito bem. RECOMENDÁVEL
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talvez os 140 minutos não sejam razoáveis para contar a história de Bovary, por tantos buracos mal preenchidos, entretanto são como facas ensaguentadas que cumprem seu bom papel de prova e histórico.
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Ao assistir este irregular trabalho de Chabrol, chega-se a uma conclusão: Huppert é Bovary.