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Espírito da Colmeia, O

(Espíritu de la colmena, El, 1973)
8,3
Média
159 votos
?
Sua nota
Direção
Víctor Erice
Roteiro:
Víctor Erice (roteiro / história), Ángel Fernández Santos (roteiro / história), Francisco J. Querejeta
Gênero:
Drama
Origem:
Espanha
Estreia:
31/12/1969
Duração:
97 minutos

Lupas (33)

  • O poder de fabulação do cinema, da imagem no inconsciente humano, a descoberta do olhar imaginativo sobre as coisas do mundo. É um filme que exerce fascínio nos olhos, enriquece a consciência de significados, invoca o real e o imaginário na mesma percepção existencial. É uma experiência sensorial, hipnótica, mágica, tanto singular quanto imprescindível para aqueles que querem saborear o máximo de um experimento cinematográfico. É difícil descrever sensações tão arrebatadoras em palavras.

    Zacha Andreas Lima | Em 03 de Fevereiro de 2024 | NOTA: 9.5
  • Dúvida sobre Frankenstein ter ou não cometido um assassinato como mote para descobertas vindas da imensidão da alma de uma criança. Os simbolismos preenchem a tela acompanhados de uma belíssima fotografia e sustentam o gatilho inicial nesse bonito filme.

    Lucas Santos | Em 12 de Fevereiro de 2021 | NOTA: 7.5
  • É um filme que exala solidão, e esse é o cenário perfeito para que as imagens sejam exploradas junto ao silêncio. Os enquadramentos que resultam disso são lindos. O conflito narrativo se manifesta pelo cruzamento da personagem principal, alimentada pela fantasia do cinema, com a realidade. Não dá para saber o que acontece fora do ambiente em que eles estão, e os poucos sinais da realidade externa que nos chegam são filtrados por seus olhos imaginativos. Talvez isso baste - a fantasia por si só.

    Victor Tanaka | Em 03 de Janeiro de 2021 | NOTA: 7.0
  • Um filme sobre dúvidas, imaginação e nenhuma resposta. A vida de uma criança é um universo à parte, com todas as possibilidades de sonhos e pesadelos, e isso é materializado de forma sublime para a tela, de uma forma tão banal através de cenas comuns, mas imensamente repleta de significados. Obra-prima!

    Daniel Borges | Em 27 de Junho de 2020 | NOTA: 9.0
  • Interessante quando mostra a menininha descobrindo o mundo. Perde sentido em momentos tipicamente irreais de cinema poético - como o desmaio da irmã no escuro, ou o pior: a menina desaparece depois de correr do pai a um metro de distância, era só andar !

    Adriano Augusto dos Santos | Em 01 de Abril de 2019 | NOTA: 7.0
  • Não é uma obra fácil de ser descrita. Parece propagar uma energia vívida, inconsciente, que trafega pelo âmbito da família e do mundo para tentar entender como nos vemos, nos descobrimos. O espírito é meu, seu, nosso, de ninguém.

    Guilherme Algon | Em 20 de Junho de 2018 | NOTA: 8.0
  • Ana Torrent é o carisma em pessoa, enigmática, delicada, misteriosa e isso casa bem com o tom da obra, a qual, por sua vez, silenciosa e bem fotografada, é por demais fria e distante do espectador. Confesso que minha falta de conhecimento histórico pesou.

    Kennedy | Em 24 de Janeiro de 2018 | NOTA: 7.0
  • Há um ar enigmático de poucos diálogos que aos poucos se traduz em plena completude simplesmente com a arte da imagem. Não espere que Erice entregue sua crítica mastigada e pronta para uso.

    Gabriel Frati | Em 24 de Julho de 2017 | NOTA: 8.0
  • 16/04/10 - Um belo, sensível e emotivo drama, onde mostra as descobertas e dúvidas existenciais de uma garotinha. A fotografia em tom de mel é magnífica e Ana Torrent brilha. Um filme misterioso, contemplativo e inesquecível.

    Eduardo Scutari | Em 11 de Maio de 2017 | NOTA: 8.5
  • Um dos roteiros mais perfeitos de toda a história do Cinema. Talvez o melhor filme espanhol já feito.

    Conde Fouá Anderaos | Em 03 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 10.0
  • Cheio de significados, através do olhar melancólico de uma criança e suas dúvidas sobre o mundo a descobrir temos belas cenas poéticas e muito a ser decifrado.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 10 de Outubro de 2016 | NOTA: 7.5
  • Uma coisa que eu respeito são filmes que conseguem contar uma historia, passar sua ideia, através das imagens. Quando o diretor tem dominio total da imagem, a ausência de dialogo em nada atrapalha o resultado final. Isso é o espirito da colmeia.Cinema

    Guilherme Santos | Em 14 de Agosto de 2016 | NOTA: 10.0
  • Particularmente, um filme que saiu do nada e chegou à lugar algum. Bastante contemplativo e fantasioso mas que não diz ao que veio.

    Eliezer Lugarini | Em 14 de Junho de 2016 | NOTA: 6.0
  • As descobertas pelo olhar de uma criança nunca foram tão bem retratadas no cinema como aqui, filme gigantesco!

    Darlan Pereira Gama | Em 07 de Janeiro de 2016 | NOTA: 9.0
  • Muito poético. Preferia prosa...

    Paulo Henrique de Aragão | Em 12 de Dezembro de 2015 | NOTA: 6.0
  • "- O que lhe falta, Ana?" "- Os olhos." "- Pois bem, coloque-os."

    Nilmar Souza | Em 03 de Outubro de 2015 | NOTA: 8.5
  • O encontro com Frankenstein no lago é uma das coisas mais lindas que eu já vi...

    Luís F. Beloto Cabral | Em 14 de Agosto de 2015 | NOTA: 10.0
  • O resultado de quando apostam demais suas fichas no abstrato e subjetivo.

    Gabriel Fagundes | Em 21 de Maio de 2015 | NOTA: 6.0
  • A sutileza na construção das imagens faz o filme de Erice alcançar níveis inestimáveis de beleza; o tornando uma experiência única acerca do imaginativo infantil. A opção por diálogos diminutos é o seu maior charme; que nos cativam de imediato.

    André Vidazinha | Em 18 de Março de 2015 | NOTA: 10.0
  • Com uma pegada mais poética e sensorial, pouco acontece no roteiro. É muito feliz na ambientação, tanto na construção dos personagens, principalmente das crianças e seu universo, quanto no retrato do ambiente calmo, distante da guerra civil que rolava

    Josiel Oliveira | Em 22 de Outubro de 2014 | NOTA: 8.0