Lupas (14)

Comédia romântica simpática, como é de costume no cinema americano da época. Stanwyck está divina como mulher maliciosa e apaixonada ao mesmo tempo. Fonda também possui um bom timing como homem ingênuo e excêntrico. O grande problema do filme está na queda a partir da segunda metade e o desfecho enxuto e inverossímil. Faltou mais coragem.

Divertido uma comédia romântica no início dos anos 40 com o personagem masculino totalmente ingênuo e desastrado nas mãos de uma mulher forte e manipuladora.

Acho que o maior problema é que envelheceu com o tempo. Barbara Stanwyck está incrível, é a única redenção do filme. A média é por conta dela.

É bem divertido e provocativo, para a época, na primeira metade, mas o filme não mantem o ritmo após as cenas do navio. Se a segunda parte fosse menos absurda, e Charles menos trouxa, o resultado final seria melhor. Infelizmente, envelheceu mal.

O confrontamento à censura, o estilo cartunesco e um eventual emponderamento feminino chamam a atenção, mas é uma screwball comedy com encenação muito inferior a de outros mestres e com um roteiro que impressiona antes pela absurdidade da trama.

Há de se respeitar essa grande afronta ao Código Hays, tanto "o quê" quanto "como" é contado. Ver o filme como um estudo cultural da década de 40 pode ajudar a encontrar seu real valor, mas é um filme que deixa a desejar comicamente em sua segunda metade.

Leveza, descontração e bom humor dão o tom deste típico jogo de gato e rato com algumas tiradas avançadinhas.

As sequências no navio são espetaculares.Pegam de jeito - Coburn mito. Mesmo sendo muito divertido (e contando com uma Barbara fascinante),é necessário um belo perdão pra aceitar as tais duas irmãs - era melhor mesmo se fosse um golpe também do cientista

Dei algumas boas risadas especialmente na frase final ( ponto alto do filme). Se fosse um pouco menos irreal ou se o personagem de Fonda fosse menos ingênuo e estivesse armando contra Stanwyck na segunda metade o resultado seria melhor.

Piegas demais, essa história, depois muito repetida no cinema, porém, interpretação exagerada de BARBARA e´apática de HENRY FONDA, fazem desta comédia um suplicio no seu andamento.

04/10/12

Com muita esperteza, ele conseguiu inserir cenas e diálogos picantes demais para a época, sem contudo ter problemas com o Código Hays. Trabalhar com o diretor foi uma alegria para Barbara e Henry.

Um filme tão mentiroso, ridículo e risível que a falta de noção do diretor não é nada comparada ao todo.

Roteiro mais absurdo que novela global das 7, repleto de situações cômicas forçadas.