Lupas (19)

Quentin Tarantino disse que nunca visitou o set do filme durante as filmagens.

Ótimo e divertido filme do Tony Scott. Slater e Arquette estão bem, mas é o resto do elenco, mesmo aparecendo pouco que se destacam. Gary Oldman, Christophen Walken, Dennis Hopper se destacam. O roteiro é bom, mas é mais uma ótima direção de Tony Scott que o faz ser um ótimo filme. Adoro a diferente e ótima trilha sonora do Hans Zimmer. Só não leva uma nota maior porque podia ter uns minutos a menos, em alguns momentos achei um pouco cansativo. Mas tirando isso, é um ótimo filme. Recomendado.

Roteirizado por Tarantino e com um elenco de presença, eis aqui o melhor filme de Tony Scott. A combinação entre os típicos monólogos do Tarantino com o cinema ágil e divertido de Tony Scott faz de Amor à Queima-Roupa um belo e enérgico filme de máfia. O filme tinha potencial para, talvez, ser muito mais importante para a década, mas a proposta era justamente de despretensão. De qualquer forma, alavancou a carreira do Tarantino e consolidou a de Tony Scott.

A identidade de Tarantino se mostra presente conforme a trama vai ganhando forma e destino. Conseguimos afirmar que a parceria com o diretor Tony Scott deu certo "Match", porém algumas passagens triunfantes de atores como Hooper e Walken nos deixam um ar de maiores expectativas partindo de seus potenciais. Destaque para o magnífico Gary Oldman, cujo transborda uma verdade absoluta na pele do inescrupuloso cafetão Drextel. Enfim, certas peças que em conjunto não só funcionam, como nos divertem.

Tony Scott acertou a mão nesse roteiro doTarantino.O elenco se destaca.

Um elenco absurdo com alguns coadjuvantes criando cenas geniais e divertidíssimas, o roteiro é aquela loucura sensacional que já podemos esperar. Scott não é Tarantino, mas também não faz feio.

Clarence e Alabama têm um quê de Bonnie e Clyde, só para ficar em uma alusão do eletrizante roteiro de Tarantino. A direção de Tony Scott vem somar pontos a essa correira em meio a rajadas de balas.

Diferente de Assassinos Por Natureza, Amor à Queima-Roupa é um bom filme com um magnífico roteiro de Tarantino. Obviamente gostaria de assistir esse trabalho nas mãos do próprio Quentin, mas reconheço Scott fez um ótimo serviço.

O filme é muito genial, repleto de astros e uma trilha sonora deliciosa. Mas o monólogo de Virgil é realmente um dos grandes momentos do cinema dos anos 90.

O filme nasceu pra ser guilty pleasure e não esconde isso. Ainda assim, a experiência pode acabar chata ao invés de divertida.

06/10/95

Técnica: 8.0 Arte: 7.0 Ciência: 7.0 Nota: 7.33

Algumas cenas poderiam ser muito mais impactantes do que foram, assim como o filme poderia ter sido muito melhor do que foi.

A união de Tony Scott e Tarantino deu muito certo, com os diálogos brilhantes do segundo ("é um fato que todos os sicilianos tem sangue negro", em um embate verbal entre Hopper e Walken) e ótimas cenas de ação orquestradas pelo primeiro.

Esse filme é a prova de que os roteiros do Tarantino devem ser filmados por ele. A trama é boa, os diálogo também, mas falta alguma coisa.

É possível enxergar o mundo de Tarantino no filme, e se fosse dirigido por ele, certamente alcançaria um desenvolvimento ainda melhor. A quantidade de nomes de peso no elenco de apoio é impressionante.

Há alguns buracos no roteiro e atuações exageradas e inverossímeis demais, o que o torna um tanto irregular. Porém, não é de todo mal. A surreal relação amorosa entre os protagonistas, muito explosivamente afetuosa, é algo que nos cativa.

Ótimo filme do Tony scott, pode ser dizer que ele fez um bom filme, poque o roteiro é do Tarantino.

Criativo demais, segura o ritmo sempre no alto. Traz um elenco enorme, ótimo de ver, faz um monte de cenas marcantes - como a conversa enorme entre Walken e Hopper - e surpreende em vários momentos, nunca dá pra cravar o que vai acontecer. Seria interessante ver outros roteiros de Tarantino em mãos diferentes, fica melhor que seus próprios filmes.