Interessante demais de começo, segura a atenção, história firme.
Ótimo visual da Nova York dos anos 40 e um vilão especial - mal pra diabo, grande cena empurrando a velha na escada.
Termina sem-graça, não retorna aos parceiros do roubo a joalheria.
Noir competente, com um trama simples mas muito bem construída. Talvez o desfecho peque mas todo o clima soturno é agradabilíssimo e os personagens fazem a sessão valer muitíssimo a pena.
A risada maquiavélica de Tommy Udo complementa todo clima de suspense e tensão que Hathaway criou, poderia inclusive o personagem ter sido mais utilizado.
Um ótimo exemplar do gênero noir. Com um roteiro e premissa simples, consegue explorar de forma competente os dilemas morais e as consequências de traições no mundo do crime, mostrando também como as instituições são falhas nessa guerra à criminalidade. Com uma direção interessante, nos dando ótimos momentos de uso de luz e sombras e enquadramentos fantásticos. Destaque para Widmark como o psicopata Tommy Udo que rouba o filme para si. Um filme divertido, instigante e que te prende até o fim.
Noir que retrata o lado sombrio da sociedade americana no pós-guerra. As instituições não são mais tão confiáveis, o homem comum não encontra seu lugar. Impossível não citar o psicopata interpretado por Richard Widmark, um dos vilões mais icônicos do gênero.
Um noir razoável de mundo do crime e dilema moral, com uma direção discreta e segura, mas que cresce muito qndo Widmark entra em cena. Monstro sagrado, pena que não aparece mais. Aliás, teriam Lynch e Dafoe se inspirado em Tommy Udo pra criar Bobby Peru?