- Direção
- Roteiro:
- Carlos Diegues (escritor), Leopoldo Serran (escritor)
- Gênero:
- Origem:
- , ,
- Duração:
- 100 minutos
- Prêmios:
- 33° Festival de Cannes - 1980
Lupas (11)
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Sobra fama e falta estofo no enredo da trupe que viaja em busca de lugares onde a televisão ainda não chegou para acabar com encanto do entretenimento que eles oferecem. As sequências episódicas demais acabam cansando e o que vale mesmo são as atuações potentes de Wilker e Faria.
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Ainda que perca o gás na segunda metade, possui momentos de uma poesia incrível, como nas cenas dos espetáculos no sertão.
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A invasão da TV, do imperialismo americano e a perda da identidade nacional são mais um pano de fundo para o road-movie, do que o ponto central do roteiro. Tornando o filme equilibrado, por nunca soar maniqueísta. Porém, a estória é boa, mas não envolve.
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Um Brasil regional, lugarejos de cultura própria e vida singela. Mas é um Brasil prestes a desaparecer, vítima da televisão, do progresso desenfreado. Um país do futuro que não se realiza, talvez nunca venha a ser. É a melancolia de uma esperança perdida.
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Um filme simples, porém recheado de um olhar nostálgico à uma transformação cultural nacional que já não tinha mais volta.O brasileiro em meio ao seu processo de globalização e americanização. Diegues não demonizada este processo, nunca sendo panfletário.
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Evidente a tentativa de Diegues de compor uma identidade nacional cinematográfica. Nos puteiros, no inglês mal empregado, nas imigrações, no sertão e na Amazônia, na nudez e no humor sem-vergonha, o Brasil enfim se via na telona.
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Serve apenas como registro histórico - como qualquer filme. Já artisticamente ele é o que chamamos de um lixo, e não há a menor dúvida quanto a isso, basta assistir. Quem avalia um filme desses como bom o faz por outros motivos que não os artísticos.
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Apesar de ter um roteiro pobre e uma proposta mais comercial, o filme consegue ser muito feliz ao ambientar regiões distantes do Brasil, como o sertão nordestino e a região Norte, na década de 70, sem apelar muito para esteriótipos.
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Técnica: 9.5 Lógica artística: 9.5 Lógica científica: 8.5 Nota: 9.16
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José Wilker com sua típica atuação e Fabio Júnior mais apático que seu filho Fiuk em um razoável filme de estrada agradável e sem muitos atrativos
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O cinema brasileiro sempre teve uma situação básica,as dificuldades.Do povo,da população,das intituições,das estruturas. Não é muito animador,mas vendo além há histórias muito boas.