
- Direção
- Michelangelo Antonioni
- Roteiro:
- Michelangelo Antonioni (história, roteiro), Ennio Flaiano (história, roteiro), Tonino Guerra (história, roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 122 minutos
Lupas (13)
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Antonioni imprimia um significado sensorial a cada plano que compunha. Assim, cada gesto feito por Mastroianni, cada sensação presente no olhar de Jeanne Moreau, se tornam indispensáveis para a compreensão do deslocamento que se forma entre o casal. São pessoas que abrem caminhos pela metade, vivem o medo da incapacidade de ser, o peso do tempo, o mal-estar de uma sociedade materialista e vazia. Nunca a melancolia foi tão opressiva e silenciosa. Raras vezes a insatisfação foi tão bem esculpida.
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De uma maneira crua, fria e sem pressa, Antonioni em poucas horas de um dia consegue sintetizar o desgaste, a perda do companheirismo, a busca de novas aventuras e um amor se apagando, mas que sua presença os deixa em um laço que não se desamarra mais.
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Aqui a incomunicabilidade é mais intensa, penetrando o casal, que se distancia em um mesmo lugar, e provoca o silêncio agudo e a solidão. Ainda há amor? Ainda há chance de resgatá-lo? Cenas filmadas à noite são belíssimas.
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03/02/06-Com narrativa elegante e bem estruturada, Antonioni nos mostra a incomunicabilidade entre o casal, fruto do término da paixão entre eles. Com características minimalistas e reflexivas do diretor, ainda conta com dois dos maiores atores europeus.
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É até injusto dar uma nota para um filme que fiquei tão desligado e não absorvi praticamente nada dele. Vou forçar uma revisita em breve.
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O melhor da trilogia, em caráter de comparação, por ter, em excelência, a essência e índole dos três manifestos de Antonioni, numa sociedade que nunca vai se completar a partir dela mesma. Moreau, fantástica com seu semblante de desolação.
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Todas as vezes em que tentei me comunicar com alguém, o amor foi embora.
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Compondo a Trilogia da Incomunicabilidade, A Noite se destaca pelos diálogos impecáveis e pela relação destrutiva do casal protagonista. Excelente.
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Em O Eclipse, o começo. Em A Aventura, o durante. Em A Noite, o fim. A tempestade veio, tudo se foi. Nas poças, os cacos retorcidos de amor se confundem aos pingos de amargura, sentimentos transformados e ânsias escapistas. Curta o silêncio.
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Técnica: 10 Lógica artística: 10 Lógica científica: 9.0 Nota: 9.66
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Outro desses filmes doidos do Antonioni, sem uma sequência lógica definida... Apenas para amantes do gênero cinema-cabeça...
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Uma incomunicabilidade que machuca
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Um eficiente estudo sobre como os seres humanos preferem o escapismo ao confronto com a verdade.