Ótima screwball comedy em que as ótimas atuações de Cary Grant e Irene Dunne são o destaque. Adorei os dois mas pra mim preferi um pouco a Dunne. É um filme muito engraçado, tanto nos diálogos como na comédia física. O roteiro é muito bom, assim como a direção de Leo McCarey é ótima.
O carisma de um casal que se desfez, mas que se encontra entre provocações e o apego; um desejo permanente silenciado por um tempo. Daí surge a veia cômica entre eles - separados, mas juntos, e misturados em meio a outros cônjuges. Tudo isso com a acidez dos diálogos que produz o tom dinâmico do filme.
O título nacional é criativo e condizente com as ações dos protagonistas, uma dobradinha hilária de Grant e Dunne. Peca somente no final, um tanto apressado.
Bem divertido ainda que tenha algumas passagens bem bobinhas que beiram piadas infantis. Carey Grant constrói um personagens dos mais carismáticos mas Dunne simplesmente não me agradou.
Comédia dinâmica bem ao estilo que Hawks se especializaria pouco depois, repleta de situações loucas e divertidíssimas. Grant era mestre demais, e Dunne não fica nem um pouco atrás.