- Direção
- Charlie Kaufman
- Roteiro:
- Charlie Kaufman
- Gênero:
- Drama, Comédia
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 17/04/2009
- Duração:
- 124 minutos
- Prêmios:
- 61° Festival de Cannes - 2008
Lupas (19)
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A sinédoque é uma figura de linguagem semelhante à metonímia. Ela se caracteriza pela substituição de um termo por outro e indica a parte mais restrita pela mais extensa, o todo, ou o todo pela parte. Sendo assim, podemos dizer que a Sinédoque é uma figura de inclusão em que ocorre substituição da parte pelo todo, ou vice-versa.
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Mais confuso do que complexo, Charlie Kaufman já demonstra aqui que seu negócio é escrever, não dirigir.
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Uma obra com a cara do Kaufman - para o bem ou para o mal. Muito ousado e criativo. Não se furta a explorar as possibilidades de sua premissa, apesar de a dado momento não se distinguir mais entre o que é real ou delírio, anestesiando o espectador pelo nível da bizarrice
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Kaufman cria uma obra existencialista que inevitavelmente instiga por sua complexidade, porém não consegue sintetizar toda sua criatividade narrativa e de metáforas em algo realmente grandioso.
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É no campo da subjetividade e individualidade que Kaufman reflete sobre vida e morte, criação e realidade numa obra tão cheia de camadas que elas se misturam e dão origem a diversos significados e emoções que conseguimos capturar na sua maluca fluidez.
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8 e 1/2 de Kaufman (parte 2): a essência e o pesar de viver sob todas as camadas de interpretação. Ver a si através dos outros, do espaço, do tempo, da imagem, da memória... Se explicar demais eu me perco, banalizo a filosofia banal de Kaufman, gênio tolo
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A celebração do melhor (será o único?) Roteirista de Hollywood.
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Kaufman tem trabalhos melhores como:Quero ser Jhon Malkovich e Brilho eterno de uma mente sem lembrancas. Filme muito deprimente,traz uma sensacao ruim para quem o esta assistindo. Muito complexo,original.
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Uma espécie de épico da natureza humana muito bem engendrado, com passagens que beiram o pitoresco.
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11/10/09
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Mesmo que tenha uma trama bem menos interessante que os outros textos de Kaufman, o filme surpreende pela complexidade. É quase impossível interpretar tudo o que está na tela de forma coerente, isso é ambicioso e frustrante ao mesmo tempo.
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Mais uma vez Charlie Kaufman mostra-se um roteirista espetacular e lança um olhar realista sobre o ser humano. Um filme excelente que exige paciência para perceber os milhares tons de sua visão.
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Kaufman não se preocupa aqui em tornar sua obra palpável ou ordinária. Você pode não entender um pingo sequer do conjunto ao final, mas vai ficar simplesmente contente de poder tido apreciá-lo.
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How can you stay outside? There's a beautiful mess inside.
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Kaufman nos brinda com mais uma obra repleta de significados e simbolismos, agora tratando de um tema extremamente complexo: existência. Sem dúvidas seu filme mais difícil, mas porque a vida é algo inexplicável, imperfeito e muitas vezes, injusto.
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Um quebra-cabeça enorme, o qual não termina completamente montado, mas por aquilo que se compreende, magnífico. Reflexão sobre a vida e sobre quando realmente somos nós mesmos, uma marionete de situações ou um grande nada.
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Em alguns momentos pensei que estava drogado assistindo um filme do Luis Buñuel, em inglês.
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Charlie Kauffman constrói sobre todas as óticas um manifesto de autor em cima da história do teatrólogo tentando transpor para os palcos a história de sua vida. 'Sinédoque...' é assim: um punhado de tudo que Kauffman fizera (boas e ruins). Lindo e amarg..
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Um filme que vive na memória do espectador mesmo muito tempo após o término da sessão. Um Kaufman para ser visto muitas vezes e, talvez, nunca inteiramente compreendido.