Divertido pra cacete, inventivo e pioneiro na montagem, e com uma senhora ironia quando na aristocracia. Além de uma ousadia deliciosa em toda fala de Myrna Loy.
O musical constante é uma beleza. Daqueles alegres e gerais que viram símbolo do gênero.
A cena de abertura é fantástica e precursora, tanto que só se veria algo do gênero novamente na década de 50. Uma pena que a sequência da película é bastante frágil , caindo em clichês fáceis e personagens pouco carismáticos.
Daqueles raros filmes em que a musicalidade ultrapassa os números e invade os movimentos de câmera, os diálogos e o curso da narrativa - lindíssima a sequencia que linka o humilde alfaiate em Paris à princesa em seu castelo com o contágio de uma canção.
Interessante parte da narrativa em rima... Já os personagens não convencem e o roteiro é muito fraco (do nada alguém começa a cantar algo que nem sempre tem relação com a história). E o galã estava mais para costureiro mesmo!