- Direção
- Roteiro:
- Jean Vigo (roteiro e diálogos), Albert Riéra (roteiro e diálogos), Jean Guinée (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 86 minutos
Lupas (18)
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O filme em que a poesia desponta das incertezas da vida, o sublime se encontra nas singularidades do prosaico, o lirismo é a própria substância da imagem. O mundo inteiro pode caber dentro de um pequeno barco. A vida pode ser mais verdadeira nas emoções contagiantes de um filme. "O Atalante" é um profundo senso de ser. Uma magia pictórica que resiste ao teste do tempo. O legado de um poeta que nos deixou cedo demais.
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Apesar do notório envelhecimento, o filme retém muitas qualidades e mostra que se a tecnologia avança os temas nem tanto. Estão aí intactos os desencontros, o alívio cômico, o rival e o final feliz.
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Quando a distância entre duas pessoas corresponde à uma viagem.
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"O último filme concluído por Jean Vigo antes de sua morte por tuberculose, aos 29 anos." Filme belíssimo e singelo.
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Nem tudo são flores na vida a dois, e Vigo ilustra essa certeza baseado na comicidade. No decorrer da trama, no entanto os acontecimentos não são muito interessantes e fica a sensação de uma história com boa técnica, mas de conteúdo um tanto aquém de sua fama.
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É louvável que Vigo opte pela dualidade de sentimentos ao invés da trama, mas o filme não funcionou muito bem comigo. A cena do marido pulando no rio e o plano final são de fato poemas cinematográficos.
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Consegue tirar beleza das incertezas, mostra como a vida pode ir do sonho ao pesadelo, da expectativa da felicidade a desilusão. O Atalante ainda consegue ser um dos melhores exemplares dessas complexas e verdadeiras relações até hoje.
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Muito simples, bem bonito. Até falta uns detalhes mais atraentes mas o olhar humano sobre uma vida à dois iniciando é significativo. O baú de maravilhas da década de 1930 não tem fundo.
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13/10/08 -Interessante notar a metáfora do relacionamento entre o casal com o barco, quando o relacionamento vai bem, o barco navega tranquilamente pelo canal porém, nos momentos conturbados dos amantes, o barco passa por momentos de turbulência. O.P.
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Navegando pelas relações.
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Se os tempos difíceis durarem, esperamos ele passar. Paris, Paris, cidade infame e maravilhosa.
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Apenas um legado de se ver de joelhos. Um legado de muitas coisas, de uma época, de uma concepção magistral, de uma estética, enfim: De tudo que um dia girou em torno da honra.
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A simplicidade rústica Vs. o deslumbramento diante do glamour. Entre eles o amor. P.s.: Quem gostar, vale a pena conferir também Aurora! ;)
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Fora o personagem de Michel Simon, não resta mais nada.
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A magia do Cinema clássico francês está contida, acima de tudo, em sua simplicidade. L'Atalante é uma das grandes provas dessa magia. Um filme de verdade e para a verdade.
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"Aurora" com mais vivacidade. Personagens fantásticos, lindo mesmo!
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Personagens chatíssimos. Roteiro inconsistente e paupérrimo. O velho cinema francês já dava mostras do que seria!
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Um dos precursores da comédia romântica, é de uma delicadeza, uma sensibilidade... Vigo apresenta imagens que ficam marcadas na memória.