Versão inglesa dos contos populares como o Decameron. Continua o retrato rico do período, das classes, da cultura, da sexualidade. Aqui abusa mais da nudez e sexo, e o primeiro tem mais graça nos contos. A passagem da antologia do inferno merece destaque.
O homem e suas diversas tortuosidades, a maioria ligada ao desejo sexual, sob um humor subversivo - pelo visto Pasolini se sai melhor nas adaptações bem humorados do que nas trágicas. A encenação do inferno ao final é antológica.
Mais divertido, e visualmente mais inventivo que "O Decameron". Pasolini, mais uma vez, coloca um pouco de sua própria percepção sobre sexo e temas afins (religião, repressão, etc.) a partir de uma adaptação. O melhor conto é o do diabo, pura acidez.
É evidente que Pasolini era um homem perturbado.
Lobado de profanações e nojeiras de quinta categoria, misturado com simbolismos interessantes, tem alguns contos bons e abominações aleatórias como o insuportável Ninetto Davoli.
O primeiro com Hugh Griffith, a cegueira e o Jardim do Éden é meu preferido.