Espetacular versão de Cristo, tem um visual maravilhoso e uma mistura interessante demais do lado espiritual com passagens mundanas.
Consegue ser bem original, muitos pedaços que nunca fora mostrados, dá tempo recorde pra alguns personagens menores.
O roteiro não é muito bom, conta pedaços da história através de narração de personagens, possivelmente para economizar cenas que ficariam muito caras. Tem bons momentos na direção e Robert Ryan está muito bem como João Batista.
Nicholas Ray dá seu toque à vida de Jesus Cristo e, embora pesadão como os épicos religiosos da época, traz uma composição de imagens realmente impressionante, além da abordagem política.
O filme é grandioso (mas sem elenco à altura), porém, ao optar pelo tom narrativo, com uma edição entrecortada e descontínua, o diretor exclui toda emoção peculiar que a trama exige; todavia, por outro lado, o trabalho biográfico se sobressai bem.
Filme Perfeito a começar com a magistral e antológica trilha sonora de Miklos Rozsa (1907-1995) e com a direção (ainda que quase sem controle) do diretor Nicholas Ray. Destaque para a atuação de Robert Ryan (1909-1973) no papel de João Batista. PT