- Direção
- Pedro Almodóvar
- Roteiro:
- Pedro Almodóvar
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Espanha
- Estreia:
- 04/12/2009
- Duração:
- 127 minutos
- Prêmios:
- 67° Globo de Ouro - 2010, 62° Festival de Cannes - 2009
Lupas (23)
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A fotografia apresentada no filme de Harry e Lena se abraçando na Praia do Golfo em Lanzarote tem suas raízes em uma fotografia da vida real que Pedro Almodóvar tirou da Praia do Golfo enquanto estava lá em 2000. Quando ele revelou a fotografia, o diretor viu no fundo da foto um casal que ele não tinha notado no dia se abraçando.
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Este é apenas o quarto filme que assisto do Almodóvar. E é o mais fraco, não chega a ser ruim, mas é apenas bom. Penélope Cruz belíssima como sempre e com ótima atuação, assim como Lluís Homar também está muito bem. Tem uma boa direção, mas o roteiro podia ter sido melhor. E também é cansativo em alguns momentos. Apesar dos seus problemas, pode não ser um filmaço, mas é um bom filme. Recomendado.
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Um dos mais intricados almodóvares, Abraços Partidos talvez seja, também, um dos mais subestimados longas do diretor, numa trama sensacional sobre obsessão, infidelidade, sexo e jogos de interesses sem piedade e redenção. E a metalinguagem só acrescenta.
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Menos interessante do que os outros filmes de Almodóvar, chegando até a ser um pouco superficial, no entanto, o estilo inconfundível do diretor na construção de fortes e carismáticos personagens aliado a uma bela fotografia espanhola, mantém o bom nível.
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O superestimado PEDRO ALMODÓVAR, confirma neste filme, que seus bons momentos, já ficaram no passado. Não consegue mais, passar mensagem nenhuma. Tema batidissimo, uso incontrolado de cortes.
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Almodovar foge um pouco da sua histeria típica e aposta no dramalhão novelístico que jamais funciona. Mesmo assim, toda a construção do filme em cima de filme é empolgante para qualquer cinéfilo , mesmo que o resultado não seja lá grandioso.
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16/04/10
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Dessa vez, Almodóvar insere a metalinguagem como seu principal motor, fazendo diversas deliciosas autorreferências. No entanto, mesmo acompanhado de sua musa Penélope Cruz, o cineasta perde o tom em algumas cenas e nos concede um desfecho sem surpresas.
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Mais um fraco e decepcionante filme como os demais da fase Penélope Cruz da carreira do diretor espanhol. A atriz fez tão mal a Almodóvar quanto Giulietta Massina a Federico Fellini (apud Glauber Rocha).
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Toda a multiplicidade de Almodóvar, o humor, a ironia, o drama, mas sem tanta emoção.
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O diretor não abre mão de toda a sua passionalidade, entregando sequências carregadas de emoção genuína, que comovem por sua maneira de fluir.
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Almodovar guia com um tom angustiante que cai bem, porém usa a metalinguagem como um meio para mascarar a falta de assunto.
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Técnica: 9.0 Lógica artística: 8.0 Lógica científica: 8.0 Nota: 8.33
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Um Almodóvar mais sutil e real. Enquadramentos lindos em uma história que poderia se chamar "Tudo Sobre Meu Pai".
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Os últimos 40 minutos do filme são surpreendentes e Penélope Cruz está deslumbrante.
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As cores estão lá, as situações inesperadas estão lá, as reviravoltas, tudo que é característico do cinema de Almodóvar. É uma pena que tenha faltado profundidade.
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As reviravoltas não causam muito impacto, pois este é um trabalho morno de Almodóvar, embora ainda seja perceptível o telento do diretor. Poderia ter uns 20 minutos a menos...
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Numa trama de traições e feridas, personagens vêem sua fuga da vida real no mundo do cinema, irreal. Almodóvar realiza uma espetacular homenagem ao cinema, com todas suas marcas visuais, algumas inutilidades e muita paixão dentro e fora da tela.
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Para os conhecedores da obra de Almodóvar, ao que parece, uma decepção. Para mim, cujo primeiro filme do espanhol foi este, um bom filme. Tivesse Almodóvar corrigido uns errinhos, seria um filmão.
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Mais ou menos. Almodóvar já fez coisas mais interessantes e sobretudo, mais rocambolicamente inteligentes.