- Direção
- Jacques Tourneur
- Roteiro:
- Curt Siodmak (roteiro), Ardel Wray (roteiro), Inez Wallace (história), Charlotte Brontë (romance - não creditado)
- Gênero:
- Romance, Suspense, Drama, Terror
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 69 minutos
Lupas (20)
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Brilhante construção de uma atmosfera de horror sensorial. Uma bela simetria da encenação. Um toque certeiro na ambiguidade de intenções. Filme antológico de Jacques Tourneur.
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O horror é discretamente instalado no cotidiano da enfermeira e levanta novamente a discussão sobre influências espirituais no cinema de Tourneur. Porém, faltou algo mais para captar a atenção do espectador e levá-lo mais para dentro da história, cozida em banho-maria quase até ao final.
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A Morta Viva é um exercício de estilo esplendoroso de Tourneur ( de volta né? ) Talvez não seja dos filmes mais assustadores do mundo mas sua atmosfera é precisa demais, todo o ocultismo e misticismo funcionam muitíssimo bem. Pena , muita pena que fui interrompido e vi o filme em duas partes , fato que sem dúvida, diminui a imersão.Um filme de zumbis que me desce bem.
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Belíssimo conto de horror onde misticismo e ceticismo convergem em meio a traições, rancores, altruísmo, ódios e amores, envolto num inigualável clima lúgubre e misterioso, onde cada objeto e cada espaço parece guardar inúmeros terríveis segredos.
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Conto fascinante, curto demais, mas bem inteligente. Que câmera do cacete - aquele canavial! A narração acrescenta demais ao cinema dessa década. Abre nessa genial que dá título ao filme, já despertando memórias e deixando as orelhas aguardando o caso.
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Dono de uma atmosfera única de morbidez e de cenas lindas feitas a base de sombras e sentimentos putrefatos.
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"Everything feels beautiful because you don't understand. Those flying fish, they're not leaping in joy, they're jumping in terror. (...) There is no beauty here, only death and decay."
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Grande uso do P&B, ambientação, tensão e mistério. Técnicamente acima da média, mas a história realmente termina deixando muita coisa inexplicada.
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Obra- Prima!
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A apurada técnica de Touneur para o horror permanece eficaz, mesmo depois de tantos anos. Contudo, este filme parece um rascunho. Ele acaba e você se pergunta: "Tá, maneiro, cadê o resto?"
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06/05/10
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São vários elementos clássicos, usados com maestria em uma atmosfera fúnebre e sufocante, mas o mais importante é o timing narrativo de Tourneaur e sua habilidade em conceber planos inacreditavelmente belos.
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Excelente atomosfera, e lembra muito a literatura de horror e suspense do século XIX.
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Usando de luzes, sombras e enquadramentos, Tourneur origina um discurso visual do sinistro e um horror clássico dos mais atmosféricos, que descasca aparências e revela mundos sujos e obscuros, de pessoas dúbias, morte e dimensões além da compreensão.
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Este e Sangue de Pantera possuem muito em comum: Ambos apresentam um brilhantismo no uso de iluminação, na experiência sensorial e principalmente histórias com fundamentos e explicações plausíveis e satisfatórias, porém, pouco avançam e mostram comodismo.
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Tem uma ou outra canastrice, e perto do fim se torna meio repetitivo, mas sob a direção de Tourneur, aquilo que tinha potencial para um mero filme B, se torna um espetáculo de arte incrivelmente instigante.
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Meu primeiro Tourneur, e considero que dei sorte. O modo como o diretor trabalha o tema do filme é genial, além de promover um show de enquadramentos, justificando o seu título de mestre das sombras e luzes.
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Uma aula de Tourneur na construção de uma narrativa simples que, em suas entrelinhas esconde, além de fantástica trama, temas importantes - crenças, medo e etc. - e um clima desolador. A mítica cultural e do próprio cinema representada com muito vigor.
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69 minutos de cinema puro. Um excelente roteiro, excelente iluminação, excelente fotografia e direção segura que fazem deste filme um clássico pouco datado e um terror que vence o explícito pela sutileza das sombras.
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Um dos maiores exercícios da fotografia enlouquecedora administrada magistralmente por Tourneur. Um filme oculto, simbólico e extremamente mágico. Realmente, Val Lewton foi a peça-chave do Terror Psicológico em Hollywood. Um dos 5 maiores filmes de terror