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Direção
Kiyoshi Kurosawa
Roteiro:
Kiyoshi Kurosawa
Gênero:
Suspense, Terror
Origem:
Japão
Estreia:
31/12/1969
Duração:
118 minutos

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Lupas (16)

  • Cada vez mais conectados. Cada vez mais sozinhos. "Kairo" é um dos filmes que melhor sintetizaram essa era moderna da comunicação tecnológica. Um aparato criado para aproximar pessoas, mas que realiza o oposto, ampliando o sentimento de solidão, vazio e melancolia. O que fazer diante da angústia? Como enfrentar os tempos de absoluto egoísmo? Como resistir a fria escuridão do abismo? A encenação de Kiyoshi Kurosawa é de uma potência hipnótica.

    Zacha Andreas Lima | Em 24 de Setembro de 2023 | NOTA: 9.0
  • As imagens nos monitores e suas dialéticas entre o que é sobrenatural e o que existe concretamente nos espaços soturnos do filme são propulsores das angústias existencialistas. São como gatilhos que afloram o que existe de mais fatalista no interior de cada personagem, espécies de lembranças acerca de uma tragédia humana atemporal que encontra abrigo nos dispositivos próprios de uma época. Cada plano de Pulse é atestador do copo meio vazio.

    Billy Joy Vargas | Em 23 de Dezembro de 2021 | NOTA: 8.0
  • Kurosawa trabalha atmosfera com precisão, em que sugestão e exposição se apresentam em momentos ideais para a manutenção da tensão. Não se dá com facilidade a visão micro e macro. A história é popular o suficiente para gerar alcance e, ainda assim, mantém-se autoral com um horror que não pega a via mais simples. E o tempo fez bem pra sua estética: não tem elemento melhor para terror do que o som de internet discada.

    Guilherme Algon | Em 19 de Fevereiro de 2021 | NOTA: 8.0
  • O filme anterior Ilusões Inúteis tratava da mesma temática, o desparecimento do homem frente à tecnologia, solidão e incomunicabilidade. Desta vez Kurosawa aplica uma mise-en-scene bem mais sombria e aterrorizante mas não funcionou bem comigo não.

    Eliezer Lugarini | Em 06 de Fevereiro de 2019 | NOTA: 6.5
  • Fantasmas vêm à Terra por meio da internet para fazer os humanos se confrontarem com a própria solidão - a genialidade da premissa encontra um dos momentos mais criativos de Kurosawa também na mise-en-scène, resultando, ao fim, num quase filme de zumbis.

    Augusto Barbosa | Em 07 de Agosto de 2018 | NOTA: 9.5
  • Há um plano que sintetiza bem o cinema de Kurosawa: sob trilha sonora sublime, em campo temos o protagonista investigando o que já é conhecido por cenas anteriores, eis que a câmera corta para o desconhecido, para o sobrenatural no contracampo.

    Renato Abbt Keppe | Em 04 de Janeiro de 2018 | NOTA: 9.0
  • Muito mais um drama misterioso sobre as relações humanas em um mundo globalizado do que um filme de terror propriamente dito. Nem sempre atinge plena potência, mas o plot é promissor e tem atmosfera de sobra (a resolução especialmente feliz é algo raro).

    Daniel Mendes | Em 14 de Novembro de 2016 | NOTA: 8.0
  • O roteiro produz suspense quase na surdina, apoiado em um elenco desconhecido e bem entrosado. Medo à japonesa que Hollywood não sabe emular.

    Patrick Corrêa | Em 31 de Agosto de 2016 | NOTA: 8.0
  • Uma aula narrativa. De assistir com os olhos molhados.

    Victor Ramos | Em 19 de Julho de 2013 | NOTA: 7.0
  • Um verdadeiro feito para o gênero. Baseando-se na solidão e melancolia da sociedade, monta uma incrível cadeia de acontecimentos. Criativo, não usa sustos baratos, mas sim o suspense crescente e sufocante. Daqueles únicos, uma obra prima incontestável!!

    Thiago Cunha | Em 20 de Abril de 2013 | NOTA: 9.5
  • A conexão, o isolamento, a vida virtual fragmentando a real e o medo do desconhecido e novas dimensões, uma epopéia da obsessão e do temor do avanço tecnológico, embalada pela onipresença do mal e pelo domínio duma linguagem de contemplação do macabro.

    Bruno Kühl | Em 23 de Março de 2013 | NOTA: 9.0
  • Gostei, mas nem tanto.

    J Correa | Em 11 de Fevereiro de 2013 | NOTA: 7.0
  • Um filme sobre a solidão da vida e também da morte, com seus cenários vazios, escuros e sem vida é uma viagem deprimente, assustadora na companhia daqueles personagens e seus destinos tragicos.

    Fabio Luis Martins Rafo | Em 04 de Janeiro de 2013 | NOTA: 8.0
  • Nunca pensei que manchas na parede seriam tão "assustadoras" quanto se quer parecer aqui. E não são mesmo.

    Lucas Delon | Em 12 de Abril de 2012 | NOTA: 3.0
  • Atual.

    Lucas Castro | Em 10 de Outubro de 2011 | NOTA: 8.5
  • Filme muito assustador, mas bastante repetitivo. Todas as cenas que envolvem um computador trazem muito medo, assim como alguns outros pormenores do filme... Mais uma prova de como os asiáticos sabem fazer as pessoas tremer de medo.

    Diogo Pereira | Em 10 de Março de 2011 | NOTA: 7.5