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8,2
Média
78 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
Wim Wenders (roteiro), Robert Kramer (roteiro), Josh Wallace (roteiro)
Gênero:
Origem:
, ,
Estreia:
31/12/1969
Duração:
115 minutos

Lupas (17)

  • Um filme onde o silêncio é um fluxo constante de busca e sonhos. Imagens habitam seu próprio tempo, luzes e sombras se perdem nos espaços entre o real e o sensorial, o firmamento parece prestes a explodir. O impulso se faz senhor da realidade vazia, do caos existencial. É o mais desalentador dos mundo? Mas pode a ficção combater a letargia? No fim, qual será o caminho do Cinema? Todos, mas nenhum? Qual o sentido do filme? É possível dar conta do todo? Daqueles manifestos que não saem da cabeça.

    Zacha Andreas Lima | Em 02 de Maio de 2023 | NOTA: 10.0
  • É sobre a inércia que move o cinema ou as pessoas. A falta de ação proposital incomoda como é comum nos filmes de Wenders mas é inegável seu poder imagético enquanto o diretor discute o futuro ou o fim daquilo que conhecemos como cinema autoral. Talvez a analogia mais válida seja a comparação com Rastros de Ódio sob o olhar de um parâmetro de algo que está deslocado em tempo e espaço. Basicamente como nós cinéfilos atualmente. Grande citação de Dentro da Noite de Raoul Walsh.

    Eliezer Lugarini | Em 02 de Junho de 2021 | NOTA: 7.5
  • Wim Wenders comumente possui uma capacidade de impregnar belas imagens - até mesmo nesse filme -, mas quando parte para o terreno metalinguístico beira o insuportável de tão pretensioso.

    Lucas Santos | Em 10 de Março de 2021 | NOTA: 4.0
  • Apesar de, na maior parte do tempo, não apresentar uma narração movida pela ação, constitui-se por uma composição climática (lindíssimas imagens e trilha sonora atmosférica), que sugere diversas histórias não contadas. Com isso, Wenders concretiza o que um de seus personagens, expressa: tirando-se a história, as "paredes da casa", expõe ao espectador aquilo que sobra, isto é, o espaço entre seus personagens, mas sem nunca deixar tal dinâmica resultar fielmente em mera e insossa realidade.

    Victor Tanaka | Em 17 de Março de 2020 | NOTA: 7.0
  • É lindão apesar de lento demais.A transcrição da própria reflexão aqui existente sobre as razões do cinema. Mas é inegável que o mais importante é a história,é o coração de qualquer filme.Algo que só existe aqui quando este passa a fazer essa pergunta.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 04 de Julho de 2016 | NOTA: 7.0
  • "Histórias só existem dentro de histórias". O abismo entre cinema e indústria nunca foi tão agonizante.

    Nilmar Souza | Em 05 de Junho de 2015 | NOTA: 9.0
  • Wenders espia o tédio e a imobilidade com olhar aguçado, e enreda a plateia em um marasmo que é a síntese do homem inepto da modernidade.

    Patrick Corrêa | Em 22 de Março de 2015 | NOTA: 8.5
  • É chato pra caramba de assistir, o tédio é proposital e bem explorado, assim como a metalinguagem da proposta. Vale pelo final e pelas cenas com Sam Fuller, que coincidência ou não, é um especialista em histórias. S-T-O-R-Y. A história é fundamental!

    Josiel Oliveira | Em 18 de Março de 2014 | NOTA: 8.5
  • All the stories are about death.

    Thiago de Oliveira | Em 03 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 9.0
  • 31/12/08

    Eduardo Scutari | Em 05 de Janeiro de 2014 | NOTA: 8.5
  • Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16

    Ma Rodrigues Barbosa | Em 02 de Julho de 2013 | NOTA: 9.0
  • Wenders profetizou tanto a morte do cinema que - ironicamente - acabou deixando-o mais vivo. Grande epílogo.

    Wellington Junior | Em 17 de Maio de 2013 | NOTA: 8.0
  • Wenders próximo da perfeição.

    Ravel Macedo | Em 14 de Maio de 2013 | NOTA: 9.5
  • A câmera que tomba com Fritz no final, do ponto de vista metalinguístico, me parece a própria imagem da impossibilidade, para Wenders, de sintetizar dois cinemas tão diferentes, a enorme fenda entre a indústria hollywoodiana e o cinema "arte" europeu.

    Matheus Câmara | Em 05 de Janeiro de 2013 | NOTA: 7.5
  • Com uma participação genial de Samuel Fuller (assim como Nicholas Ray em O Amigo Americano), Wenders sela a "morte do cinema" tão discutida por si nessa fase de sua carreira em uma cena final que por ironia talvez seja a mais bela que já tenha criado.

    Caio Santos | Em 15 de Maio de 2012 | NOTA: 9.0
  • Tem momentos interessantes, mas foi uma das experiências mais tediosas que já tive. Razoável.

    Douglas Braga | Em 12 de Agosto de 2011 | NOTA: 5.0
  • E o verdadeiro cinema encontra-se morto

    Daniel Vilas Boas | Em 21 de Março de 2011 | NOTA: 8.5