- Direção
- Fritz Lang
- Roteiro:
- Georges de La Fouchardière (romance e peça), André Mouézy-Éon (romance e peça), Dudley Nichols (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Policial, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 103 minutos
Lupas (30)
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Os vinte minutos finais ficam remoendo na sua cabeça por dias.....
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a extrema ingenuidade e burrice do protagonista me irrita profundamente, lembra me um personagem idiota de novela da globo, algumas outras situações iverossimeis também atrapalham, mas o filme é bem conduzido e dirigido pelo excelente Lang. O final é de fato muito bom.
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Um dos mais incríveis Noir da história!
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Processo de desconstrução de Chris Cross é muito triste torturante, filme começa mostrando ele sendo prestigiado pelo patrão numa confraternização, mas adiante vemos que ele é humilhado pela esposa simplesmente porque ele depende dela para viver. Quando ele se apaixona pela jovem Kitty, ai a desgraça está decretada, o final é tenebroso, no fim das contas, todos tiveram o final que mereceram.
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Na maior parte do tempo, o personagem principal é insosso e tão inocente que dificilmente gera a simpatia que permitiria uma conexão maior com ele e com toda a trama. Porém uma virada pessimista acaba dando outra dimensão à trama. Somada a alguns recursos estéticos utilizados por Fritz Lang, o filme acaba por se transformar em uma pequena pérola da década de 40.
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Poderoso em todas as suas camadas.
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Uma queda livre emocional com o protagonista. Tudo nele é desmontado durante o filme, de maneira cruel, até não sobrar nada, nem a empatia por parte do expectador.
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Ótimo noir de Fritz Lang. Edward G. Robinson e Joan Bennett em ótimas atuações, muito bem dirigido e um roteiro melhor ainda. Em alguns momentos, principalmente o meio, achei o filme um pouquinho cansativo. Mas os vinte minutos finais não são menos do que sensacionais. E é um final bem dark também.
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Há uma crítica à ganância e ao dinheiro, como se fosse possível criticar o dinheiro. Estranho como na mesma época Chaplin era acusado de ser socialista por suas mensagens de cunho pacifista e Lang que,ao que tudo indica era esquerdista passou incólume.
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Meio massante durante um parte considerável mas com final antológico.
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O longa caminha pela psicologia humana com rara felicidade, emulando a sujeira e a ganância da dupla de vigaristas como combustível da derrocada de seu protagonista. Até poderia se tornar comum, mas a estética e a genialidade de Lang impedem isso.
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Uma femme fatale interesseira e um homem ingênuo; com essa premissa (hoje, um clichê), Lang e o elenco constroem um envolvente "noir romântico", e apresentam as consequências de uma paixão cega. E aquele "clímax" é bem brochante, além de injusto.
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O protagonista se meteu numa fria.Que confusão.rs.Grande clássico noir!
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Fritz Lang não deixa dúvidas: a paixão custa caro - em qualquer sentido - e não é qualquer um que tem o direito de desejar. A mediocridade quando apunhalada pelo desejo deixa apenas um caminho; tragédia. É o sonho americano virando realidade. Filmaço!
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Espetacular e fundamental
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Belo e sem esperanças.
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A solidão de um homem que tinha saudade do que nunca teve. A parte final é um primor.
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Mesmo durante o bom tempinho em que o filme está morno, ele dá mostras de um enorme potencial. Quando pega no tranco e o roteiro tortuoso começa a se desenrolar, vc tem certeza que está num grandíssimo filme e pra finalizae o clímax é coisa de mestre!!
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08/06/15
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Completamente indecente para a época, Almas Perversas é um baque dado por Lang numa história genialmente engenhosa, com tramas que vão se amarrando sob meros detalhes, personagens excelentes (a vagabunda de Bennett é perfeita) e um clímax estrondoso.