Lupas (44)

Fico com a sensação de que nem é cinema, o que mostra o quanto sou limitado. Seu poder enorme de influência, com inteligência, é um marco para se pensar o humano enquanto elemento que se pretende um Deus inclusive de si mesmo. A partir do momento que o tempo entra em looping, não há mais redenção, só nos resta as imagens fragmentadas, cujas técnicas de reprodução, permitem sua cristalização, mas é na memória que encontra todo seu arsenal imagético.

Movimento e imagem e movimento e imagem e movimento e imagem... Tudo isso estático nesse trabalho de força única e que revela como pode funcionar nossa memória.

Um porre!

Memórias são eternizadas num dos mais belos, poéticos e emocionantes curtas de todos os tempos.

Desafiando as leis da sua própria arte ao quase trazer nenhuma imagem em movimento, o curta abre o leque de fronteiras do cinema ao dialogar por meio de fotos, provando o quanto a montagem é elemento primordial na composição da sétima arte. E que final.

Meia hora de uma atmosfera incrivelmente intensa.

Não é sempre que as experimentações me cativam tanto,mas nesse nível de intensidade e narrativa é impossível não ser arrebatado. A história e sua estrutura congelada (incrivelmente carregada de emoção) são muito envolventes. Impiedoso tempo.

Trai princípios do cinema da forma mais genial possível.

Um estudo essencial sobre a importância da imagem, da forma e do conteúdo, na linguagem cinematográfica. Obrigação para todos aqueles que busquem conhecer a essência do Cinema.

Incrível a forma como a narração está intimamente interligada às imagens, envolvendo o espectador de uma forma maravilhosa. Das melhores produções imagéticas já realizadas e de uma originalidade única. Obrigado, Chris Marker.

Genial e poético!

Interessantíssimo.

Me animo só de pensar que é possível encontrar preciosidades como essa por ai. Ainda que morro não terei visto de tudo. Não sabia nada do que o cinema era capaz, até ver isso. Se nossas recordações guardam os momentos marcantes com certeza lembrarei desse

Chris Marker, ao fazer esse filme com um misto de ficção científica com documentário, reportando fatos da época, nos mostra que é possível, com poucos recursos, sim fazer uma obra genial, de tal importância no ano em que a fez.

Que me perdoe Alan Resnais, mas essa é, até hoje, a melhor abordagem da memória que pude experienciar no cinema. Emocionante, atmosférico, intrigante, inteligente, com apenas 30 minutos de imagens estáticas, narração e trilha sonora. Espetacular!

O irreal representado sobre uma perspectiva magnífica em forma de fragmentos, numa sensibilidade artística poucas vezes atingível no cinema. Um dos perfeitos conceitos de arte abstrata.

Belissimamente narrado e com uma técnica impressionantemente bem executada(não é só por estilo) que acaba por fazer uma história maravilhosa se tornar um verdadeiro colosso. Resumindo: Foda pra caralho.

21/08/11

É um curta inteligente com belas imagens . Por ser parado , torna-se um pouco cansativo . Confesso que não o entendi totalmente .

Genial e poético!