- Direção
- Jean Renoir
- Roteiro:
- Jean Renoir (roteiro), Georges de La Fouchardière (romance), André Girard (roteiro - não creditado), André Mouézy-Éon (peça - não creditado)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Duração:
- 91 minutos
Lupas (11)
-
Desejo, dependência e a decadência humana ao mais baixo nível moral. Personagens que levam a ambiguidade humana ao extremo.
-
Confesso que tenho uma dificuldade pessoal com o cinema de Jean Renoir, especialmente em termos de ritmo mas me parece inegável que o frânces mudou muit coisa em termos de cinem , especialmente na transição do cinema mudo para o falado. Ele de certa forma antecipa o film noir e filme de gângster, então tenho que reconhecer seu valor.
-
Legrand, um ser puro e dotado de sensibilidade, é um personagem bem construído, o que garante um bom 1° ato. Mas não podemos dizer o mesmo da relação artificial do casal de picaretas, que nunca transmite verossimilhança. O remake de Lang é bem melhor.
-
Delicioso, sarcástico e memorável. Palmas para o modo como Renoir trata as singularidades de seus personagens, sem julgamentos, apenas exprimindo a complexidade da natureza humana. O que para o bem ou para o mal, é o que nos promove tão absurdos!
-
História muitas vezes vista (direto interessante), filmada ousadamente sem julgamentos - Sua vida pessoal não me interessa diz um. Michel Simon é um ator abobado, aqui combina com seu bananão. Lembremos sempre, se você nada vale a conta chega...
-
O começo de muita coisa.
-
24/10/09
-
Técnica: 9.0 Ciência: 8.5 Arte: 8.5 Nota: 8.66
-
O vitimismo de Maurice é insuportável e, a despeito do prólogo, a história divide sim as personagens entre "boas" e "más". O remake de Lang é bem menos ingênuo nesse quesito, e Joan Bennett é a femme fatale por excelência.
-
A trama é simples e a narrativa se resume em apresentar uma dessas histórias de homem da "melhor idade", iludido pela jovialidade de uma mulher da vida, tão comum ontem, hoje e sempre.
-
Renoir genializa uma obra de cunho artístico expressionista, porque além do roteiro drama-nobre também é sangue total em mostrar personagens desfigurados de características barrocas.