Direção corajosa de Cassavetes e uma atuação primorosa de Rowlands fazem deste um dos mais cativantes filmes da virada dos anos 70 para os 80, como um dos últimos respiros da Nova Hollywood.
O menos interessante de Cassavetes. Rowlands está muito bem e carrega o filme nas costas, mas falta uma trama que empolgue. Me peguei em vários momentos olhando para o nada e esperando acabasse logo. Infelizmente, um erro na carreira do diretor.
Glória é a MULHER. Se o filme envelheceu mal em sua cenografia - ficou com cara de final dos anos 70 início dos 80 - Gena Rowlands e a trilha sonora são um show à parte.
Dá pra sentir que Cassavetes não conseguiu desenvolver seus assuntos de maneira correta, como a perda da inocência que é jogado ao vento em uma ou duas cenas. Mas os bons momentos acabam falando mais alto.