- Direção
- Abbas Kiarostami
- Roteiro:
- Abbas Kiarostami
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Irã
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 90 minutos
Lupas (19)
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Esse filme é o cinema.
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Um experimento sobre as potencialidades do Cinema enquanto arte, imagem e representação. Uma busca do real no espaço físico, no espaço cênico (ou irrealidade, jogo da ficção), variações da percepção de mundo, a forma como os mecanismos sociais se desenham. Modelo singular das maquinações do processo fílmico.
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A paixão pelo Cinema contada através da verdade e da mentira (por si só e para chegar à realidade). Nada mais justo com a arte, que nas lindas palavras do personagem, "se cobre com véu quando um cuspe recebe".
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Ao assistir à obra pela primeira vez, dormi em menos de 15 minutos. Ok.. é Kiarostami. No dia seguinte, nova tentativa. Vencida a lenta meia hora inicial em que não fazemos muita ideia do que está acontecendo (nem mesmo do que é real e do que é ficção), o filme engrena de uma forma em que é impossível desgrudar os olhos. Como pode um diretor ter tamanha habilidade pra tirar tanto de uma história tão simples? Ainda perplexo com esse sr. Sabzian e sua dissimulação.
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Difícil escolher o que é melhor: a proposta (genial por si só), a condução majestosa de Kiarostami ou o desenvolvimento preciso dessa brilhante sinergia entre ficção, realidade, o papel do cinema e sua posição instigadora. De fato, uma declaração de amor.
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Realidade e ficção se misturam de forma belíssima. A realização bem realista é um acerto, e desenvolve toda uma empatia pelo protagonista (ótima atuação); mostrando a ambiguidade de um réu, o desejo de ser alguém importante e, a paixão pelo cinema.
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Um pseudo-documentário sobre um pseudo-diretor, mas no final das contas, há muita verdade e até beleza aqui.
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A iluminação do Cinema.
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Um milagre do cinema. Da vida.
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O ser e a ficção à luz do Cinema em todo o seu esplendor e inquietude.
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Grande declaração de amor ao cinema.
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30/09/10
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Virtudes iranianas presentes em todo o filme.
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Quando ficção e realidade se tornam miscíveis demais.
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Dias depois de o farsante ter sido preso, Kiarostami leu a história em um jornal e decidiu filmar o julgamento. O cineasta foi além e após o veredicto solicitou que os envolvidos encenassem a recriação dos fatos. O resultado é um filme audacioso.
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Pessoas interpretam elas mesmas interpretando outras pessoas nesta obra-prima iraniana sobre realidade x ficção mas também sobre o cinema e sua importância na vida e no cotidiano de seus personagens.
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O formato estético é extremamente metalinguístico e o fim é cativante, mas peca gravemente na quase completa ausência de trilha sonora e numa análise de fatos um tanto repetitiva. De qualquer forma, Kiarostami continua dirigindo sempre filmes inovadores.
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Apaixonante.