
- Direção
- Peter Bogdanovich
- Roteiro:
- Polly Platt (argumento), Peter Bogdanovich (argumento e roteiro), Samuel Fuller (colaboração)
- Gênero:
- Ação, Drama, Policial, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 90 minutos
Lupas (12)
-
Pouco lembrado hoje em dia. Mas é um dos melhores filmes a embalar as ideias e sensações da Nova Hollywood.
-
Um produto de sua época, em que filme e "realidade" se digladiam e percebem em conjunto que suas motivações perderam o sentido. Do clímax absoluto ao exercício de metalinguagem sagaz, Bogdanovich se provou desde o início como um restaurador da narrativa cinematográfica.
-
Macabro mas interessante demais. Os pedaços com Karloff parecem deslocados mas se unem perfeitamente no final, sendo parte essencial da história. No lamento do ator do passado, sentindo a inversão que o terror de seus tempos sofreu, surge a prova de como a realidade é muito mais assustadora, quando os crimes diários são mostrados.
-
ótimo filme. atualíssimo e surpreende positivamente do começo ao fim da projeção.
-
O mundo que Bogdanovich traçou não é diferente do atual. A nova geração do cinema escanteando a geração passada, tratando-a como quinquilharia ultrapassada e assassinando qualquer valor que ela possa ter. O encontro do horror real com o lúdico do cinema.
-
31/08/15
-
É incrivel, cinema de primeira. A colaboração de Fuller é muito forte. Excelentes cenas, cheias de estilo, principalmente ao jogar com o que o espectador acha que está acontecendo. As sacadas com o Karloff são muito legais. Aula de filmar com limitações.
-
Uma obra-prima onde Bogdanovich faz várias metáforas sobre o cinema e seus efeitos na sociedade.
-
Cinéfilo que é, Peter faz uma crítica ácida e inventiva da tentativa de homicídio do clássico pelas mãos de uma geração jovem extrema e violenta, traçando um quadro do cinema anos 60, com referências, símbolos e evocando passado pra construir o presente.
-
Um filme menor de Bogdanovich, de sua boa fase; criativo, porém prescindível. Boris Karloff, já bastante acabado, morreria um ano depois.
-
A ficção perde sua magia e seu lugar, quando o maior monstro que se pode conceber é um rapaz confuso com um rifle. Ou, como disse Karloff: "É disso que eu tinha medo?"
-
A ideia com certeza serviu de inspiração para muito psicopata! Pena que o roteiro não seja bem elaborado, explorando simplesmente um matador paranóico sem motivo aparente para sua carnificina.