- Direção
- John M. Stahl
- Roteiro:
- Ben Ames Williams (romance), Jo Swerling (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 18° Oscar - 1946
Lupas (12)
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Melodrama gigante. Até os exageros típicos do gênero servem para melhorar a obra. Some-se a isso duas cenas memoráveis e temos um filme idem.
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Enxuto, preciso, personagens muito bem construídos, além da parte técnica maravilhosa com destaque para uma fotografia soberba. E no meio de tudo isso reina Ellen. Gene Tierney não entrega somente seu melhor momento no Cinema. Entrega também uma das melhores personagens femininas de todos os tempos.
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O esplendor do Technicolor serve de contraponto a uma trama sombria, com as artimanhas sorrateiras de Ellen, de longe uma das vilãs mais pérfidas do gênero. A ruína do título se espalha para quem está ao seu redor e, mesmo que muitos acontecimentos sejam folhetinescos, a condução elegante de Stahl não deixa o plateia se preocupar muito com esse detalhe.
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Gene Tierney e suas feições e olhares que representam obsessão e medo justificados por amores doentios. Toda a cena do afogamento é de uma atmosfera angustiante.
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Tierney, além de seu charme tenebroso, traz uma atuação/personagem que são a grande força do filme, criando uma megera única e inesquecível, o que rende algumas cenas bem tensas. Destaque para o desfecho, imprevisível e angustiante.
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05/12/13 Gene Tierney arrasando meu coração.
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Gene Tierney hipnotiza e manipula de uma forma que não consigo explicar.
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É um novelão bem dentro do padrão Maria do Bairro, mas até que tem sua força especialmente no final.
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Além de ser um romance lindo, amargo, cruel e de uma força inimaginável, também tem a melhor atuação feminina que eu já vi. Tentando achar outra melhor aqui na memória, mas não consigo.
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Mesmo com as incoerências do roteiro (a mulher não manifestou antes a "doença", que só foi descoberta depois de tanto "egoísmo"?) o filme é bem conduzido (sem a tensão exigida), até o lamentável julgamento que culmina num desfecho pra lá de artificial...
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O grande destaque é a vilã cruel, meticulosa e vil da ótima Gene Tierney - fácil um dos rostos mais bonitos da Era de Ouro. Boa história, enxuta e direta, com aquele ar artificial de novela. Termina como tribunal repentinamente, na melhor cena de fato - Vincent Price cresce bastante com o dedo em riste.
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A beleza de Gene Tierney é proporcional à sua maldade neste melodrama sinistro muito bem arquitetado. As tonalidades do filme são um primor só e a cena final é linda de morrer.