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7,7
Média
64 votos
?
Sua nota
Direção
Agnès Varda
Roteiro:
Agnès Varda
Gênero:
Drama
Origem:
França, Reino Unido
Estreia:
31/12/1969
Duração:
105 minutos

Lupas (13)

  • Retrato da insatisfação, de uma pura sensação de deslocamento. A protagonista é um enigma de espírito inquieto, de natureza inconformista, vivendo sua imperatividade de independência absoluta de uma sociedade que não lhe interessa. Significativo e intrigante como todo grande filme de Agnès Varda.

    Zacha Andreas Lima | Em 18 de Julho de 2024 | NOTA: 8.5
  • É disparado o melhor filme de Varda (não que seja difícil no meio da tranqueirada que foi sua carreira). Tem história e cria um mistério intrigante. Mas aborta o final, notável por marcar a tolice dessas ideias de acampar ou da insanidade de sair andando pelo mundo - clichê irreal e ilógico do cinema.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 30 de Janeiro de 2022 | NOTA: 7.0
  • Road movie é sempre uma delícia, e um road movie sobre um assunto tão interessante, sob a visão sempre sábia de Varda, não tinha como ficar ruim. Uma personagem peculiaríssima, super intrigante, vivida com muita graça e profundidade por Sandrine Bonnaire, e que marcará a vida, não só dos personagens pelo qual ela cruza, mas também as nossas. Esse tema de pessoas que vive na rua poderia ser muito mais explorado no cinema, de forma séria e com pesquisa, como esse. Grande filme de Varda.

    Josiel Oliveira | Em 21 de Janeiro de 2022 | NOTA: 8.0
  • Mesmo envolto em tristeza e sujeira, o conto de Varda sobre uma vida a esmo olha com carinho para a menina, uma extraordinária atuação de Bonnaire. Ao antecipar a tragédia que abate Mona e então apresentar os eventos antecedentes, o roteiro triplica o peso daquela perda.

    Patrick Corrêa | Em 29 de Setembro de 2019 | NOTA: 8.0
  • Difícil achar definição para um filme desses. No todo é tão absurdamente completo e tão rico, tão profundo. Não a um momento que não exale cinema e sobre a trágica jornada de Mona, sua luta e sua autodestruição de dentro pra fora e de fora pra dentro, em um sistema tão patético e estéril, assumidamente e assustadoramente coberto. Não há tanto onde se possa ir, mas transgredir isso nessa obra prima, valida, mais ainda, o poder que é o cinema.

    Leo | Em 25 de Maio de 2019 | NOTA: 10.0
  • Propositalmente um filme perdido, o grande problema é que Varda é fria demais, este clima junto com a personagem insípida criam um obra antipática e arrastada, cheio de situações arbitrárias. Seria um filme com muito mais vida nas mãos de um Godard.

    César Barzine | Em 18 de Abril de 2019 | NOTA: 4.0
  • A temática de filmes de andarilhos me incomoda desde o fastidioso e tolo Na Natureza Selvagem. Apesar de não me encantar o filme de Varda é diferenciado, não é sobre as dificuldades da jornada e sim sobre a crônica, sobre o diário, sobre a realidade.

    Eliezer Lugarini | Em 09 de Outubro de 2016 | NOTA: 6.5
  • Como descrito por um dos personagens: "uma mulher que quer ser livre em um mundo de dificuldades, mas que acaba seguindo um caminho de destruição paralelo a suas amigas de gênero." No final, não há esperança

    Lucas da Costa Simão | Em 17 de Fevereiro de 2016 | NOTA: 9.0
  • É um trabalho de direção sensacional, desde a ideia de filmar fragmentos de uma vida contemplada com estranheza, a forma como retrata sua personagem, ambígua, que cria raízes para logo depois se desvincilhar. Bonnaire é um espetáculo em cena.

    Nilmar Souza | Em 15 de Abril de 2015 | NOTA: 8.5
  • 15/09/12

    Eduardo Scutari | Em 09 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 8.5
  • Como Resnais em Marienbad, ela presta uma homenagem ao nouveau roman em "Sem Teto Sem Lei", filme sem trama ou retrato psicológico, Leão de Ouro em Veneza.

    Edward Jagger DeLarge | Em 01 de Setembro de 2013 | NOTA: 9.0
  • Belíssimo. Lembra o poema 'Desastre' de Cesário Verde, que Chico Buarque musicou em 'Construção'.

    Danilo Rocha | Em 21 de Outubro de 2012 | NOTA: 8.5
  • Depois de vários baseados e muito papo-cabeça, nenhuma pista de quem foi a doidinha folgada... Aí fica difícil!

    Gilberto C. Mesquita | Em 22 de Agosto de 2011 | NOTA: 1.0