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7,8
Média
78 votos
?
Sua nota
Direção
Abel Ferrara
Roteiro:
Nicholas St. John
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos
Estreia:
31/12/1969
Duração:
108 minutos

Lupas (11)

  • Intenso, nervoso, provocante, sujo, vertiginoso, insano, sempre no máximo. É uma expiação do homem enquanto ser social, enquanto artista, enquanto inimigo de si mesmo. Abel Ferrara fez este filme para exorcizar seus demônios, mas também para cultivar novos; por que a realização artística costuma nascer de um processo extremo, desgastante, por vezes angustiante e destrutivo.

    Zacha Andreas Lima | Em 26 de Agosto de 2024 | NOTA: 8.5
  • Um filme metalinguístico pra meter porrada em todo mundo. Ferrara mostra(mais uma vez) que o cinema devia ser espontâneo, vivo, visceral, as tripas a mostra. O inferno é filmado, contemplado, colocando o cinema quadrado e fofinho pra puta que o pariu. Destaque pela atuação supreendentemente boa da cantora Madonna.

    Caique Nogueira | Em 17 de Outubro de 2020 | NOTA: 8.5
  • "Por que beber para interpretar um bebado?" Morte do homem ou do artista? Filmar é visceral, ou pelo menos deveria ser, como Ferrara, que mata Hollywood, os manda para o inferno e se joga junto. Único filme metalinguístico feito na América.

    Ravel Macedo | Em 15 de Fevereiro de 2019 | NOTA: 10.0
  • O Cinema é sujo e imoral, fazer filmes é cortar na própria carne. É o filme de Ferrara onde a linha entre realidade e ficção está mais tênue. Um porrada metalinguística em diversas camadas e direções. Obra-prima.

    Caio Santos | Em 21 de Dezembro de 2015 | NOTA: 9.5
  • Em se tratando de Ferrara, o incômodo é constante. A repetição da parceria com Keitel produz mais uma obra regida pela sofreguidão e pelo mergulho em águas turvas.

    Patrick Corrêa | Em 10 de Novembro de 2015 | NOTA: 7.0
  • 27/03/15

    Eduardo Scutari | Em 28 de Março de 2015 | NOTA: 5.5
  • Muito do mérito da fita vem da entrega de seu protagonista, em mais um papel onde Ferrara o coloca novamente para confrontar-se com seus demônios, e da coragem de Madonna em despir-se de sua vaidade para entregar sua melhor performance.

    Francisco Bandeira | Em 10 de Dezembro de 2014 | NOTA: 9.0
  • Por mais que seja interessante o trabalho metalinguístico, a obra mostra-se uma mera repetição superficial dos temas filmes anteriores do próprio Ferrara. Decepcionante.

    Angelão | Em 09 de Maio de 2013 | NOTA: 6.0
  • Em seu filme mais sombrio, possivelmente, Ferrara destrói o sonho americano, a família e vida perfeitas, o cidadão correto, para exibir o verdadeiro ser humano, implícito, dependente, doloso, dividido entre o ser e a sombra, artista e arte, falso e real.

    Bruno Kühl | Em 11 de Julho de 2012 | NOTA: 9.0
  • Para mim, dessa vez, Ferrara ficou devendo. Talvez funcionasse melhor como curta, já que tudo é muito repetitivo e a trama não avança. O final é péssimo. O ponto alto é o elenco, o que é comum em se tratando dos filmes do diretor.

    Douglas Braga | Em 10 de Junho de 2012 | NOTA: 5.0
  • A divisão entre realidade e ficção se torna tênue, porque em ambas as esferas há uma verdade poderosa, a sinceridade e a intensidade de uma série de personagens/ seres humanos atormentados. Até parece uma descrição do próprio cinema do Ferrara.

    Polastri | Em 05 de Maio de 2012 | NOTA: 9.0