- Direção
- Leo McCarey
- Roteiro:
- Viña Delmar (roteiro), Josephine Lawrence (romance), Helen Leary (peça), Nolan Leary (peça), Leo Robin (poema)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 91 minutos
Lupas (18)
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O idoso é desumanizado, visto como um fardo antiquado; porém, ele não é apenas passado, também compõe o presente e o futuro. A incômoda ideia de finitude é escancarada quando se vê, nas marcas da pele velha, o que o tempo faz conosco. O conflito geracional sempre ocorreu, mas deve ser abordado, tal qual no filme, de maneira crítica. Frequentemente, o velho abre mão de si pelo novo, como na cena em que a mãe, para poupar o filho da dor de ter que interná-la, pede pelo asilo. Belíssima obra.
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O filme mais triste já feito.
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McCarey conta com sutileza e delicadeza uma das mais verdadeiras e tristes histórias sobre a velhice e dos inúmeros problemas e descasos que isso ocasiona. Cena final muito bonita.
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07/01/14 - O mais belo e tocante retrato da velhice.
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Descrição definitiva sobre a velhice e o correr da vida. O belo par de títulos diz toda a verdade de um fato cravado desde aquela época e ainda atual.Sensível e envolvente de coração,impossível de negar. Como foi lindamente cantado em Couro de Boi.
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De ternura incalculável, não há como não se emocionar com a história de Barkley e Lucy Cooper. Extremamente lindo.
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Um retrato afetuoso da velhice e sua falta de lugar em um mundo que valoriza demais a jovialidade (e olha que não estamos falando do século XXI).
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O beijo final é lindo.
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Perto de completar 100 anos, é abismante como A Cruz dos Anos (título traduzido de forma esplendorosa) trata de forma atemporal e precisa os amores e dramas de um casal de meia idade em plena Bodas de Ouro. Nós éramos tão felizes que me faz mal relembrar.
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A composição do casal interpretado por Victor Moore e Beulah Bondi é tão acertada a ponto de fazer o filme valer a pena por si só (tenho grande ternura por idosos). Mas ainda há uma melancólica e bela história com um inesquecível final.
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Um filme sem concessões: Um olhar realista e amargo sobre o lugar que cabe aos idosos no seio de uma sociedade materialista e fechada sobre si mesma. Impecável. Só Ozu faria algo que se lhe aproxima: Era uma vez em Tóquio. Certamente se inspirou aqui.
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Melhor filme de romance que já assisti!
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90 minutos de aperto no coração.
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McCarey é daquela linha de grandes cineastas que fazem excelentes filmes em qualquer gênero. Este aqui é uma pérola sobre a passagem do tempo, o conflito entre gerações (um eterno ciclo). Bom comparativo à obra-prima do cinema Era Uma Vez em Tóquio.
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Direto no coração.
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Eficiente e belíssima película,puramente intocável e sórdida pelitericamente.
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É impossível não se emocionar com o casal de velhinhos, entendemos seus dilemas, respeitamos suas decisões, mas acima de tudo louvamos a coragem e o amor que os une! Grande direção de McCarey, no domínio completo da narrativa, compondo planos belíssimos!
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Muito triste! Mas o tempo e implacavelmente cruel, principalmente com os idosos... Chaplin é que estava certo: devríamos nascer velhos e ir rejuvenecendo ao longo dos anos, até morrermos no encontro do óvulo com o espermatozoide...