Lupas (27)

Ford acerta na estética apurada (a brincadeira com a fotografia proposta por Grau é particularmente interessante), remetendo ora ao cinema contemplativo de Kar Wai ora ao kistch de Almodóvar, mas peca na história, não tão pronfunda quanto o mesmo crê.

Colin Firth inspirado. Pena que a história não contagia.

Os exageros de Tom Ford engolem qualquer potencial da trama, gerando momentos de completo desinteresse e um distanciamento difícil de ser amenizado. Quando o diretor deixa o filme fluir, conseguimos encontrar certo potencial. Firth e Moore muito bem.

Uma obra que consegue, mesmo que por alguns segundos, transmitir uma sensação que não há como passar pro papel ou buscar reflexões filosóficas que justifiquem. A humanidade é uma situação que simplesmente acontece, de vez em quando.

a trilha sonora, a direção e, especialmente, a montagem são impecáveis. uma história que podia ser banal foi traduzida em algo lindo e poético.

A bela atuação de Colin Firth e a presença de Julianne Moore salvam o filme do esquecimento.

Melodrama enjoativo, trilha sonora enjoativa (a todo santo momento) cores enjoativa, câmera lenta enjoativa. Fica difícil focar na dor do personagem quando o diretor chama a atenção pra sua forma de filmagem. Ver Firth atuando salva a sessão.

O Oscar de Melhor Ator veio tardiamente, é aqui que Colin Firth brilha. O inicio de Tom Ford não poderia ser mais promissor!

Tudo que erra no roteiro, acerta em outras coisas: boas atuações; fotografia maravilhosa; efeitos técnicos primorosos e uma cena que um tal de Carlos fuma que eu achei uma das melhores do ano, mesmo tendo 12 segundos.

A estética do filme é muito boa, os sentimentos dos personagens são muito bem explorados. Mas se torna um pouco cansativo em alguns momentos.

Mais longo comercial de cuecas já feito. A bela trilha de Shigeru Umebayashi e as atuações, porém, salvam o filme da mediocridade a que estava condenado.

Ford se sai bem extraindo vivacidade da melancolia, mostrando inesperado domínio do ideal de sua obra. Porém, como um todo, é só mais um "filme gay" independente - neste caso não independente, exceto pela boa vontade de quem o assista.

Estonteante!

Tocante, mas seu final é insípido...

Tom Ford faz um belíssimo trabalho na direção, seja artística ou de seus talentosos atores. Poderoso e arrebatador. De presente ainda, diálogos críticos e carregados das emoções mais puras e cruéis. Um verdadeiro achado. Um dos melhores de seu ano.

Um exercício de estilo regado à ótimas interpretações, excelente apuro técnico e que contém um excelente discurso sobre o medo. Tom Ford estreia muito bem na direção e Colin Firth brilha. Trilha sonora fantástica, diga-se de passagem.

Um filme elegante e vistoso, que representa um acerto na estreia de Tom Ford na direção.

Um filme absolutamente poderoso e intenso!

Apesar de que às vezes peque por ser um pouco lento demais, "Direito de Amar" é um filme muito bom, com uma ótima parte técnica, direção muito boa de Tom Ford e excelente atuação de Colin Firth, a melhor coisa do filme.

Estilizado em excesso e com um final ridículo, o filme tem sua força na atuação de Colin Firth e no elenco de coadjuvantes, todos muito bons.