
- Direção
- John Ford
- Roteiro:
- Liam O'Flaherty (argumento), Dudley Nichols (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 91 minutos
- Prêmios:
- 8° Oscar - 1936
Lupas (10)
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Um dia antes de filmar a cena do julgamento de Gypo Nolan, John Ford disse a Victor McLaglen que ele não seria necessário no dia seguinte, então ele deveria fazer uma pausa, se divertir e não se preocupar com suas falas. McLaglen começou a sair para beber - o que Ford sabia que ele faria - e no dia seguinte foi forçado a filmar a cena com uma terrível ressaca, que era exatamente o efeito que Ford queria.
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Um dilema que carece de tensão ou algum teor filosófico, não há qualquer imersão com o protagonista, assim como não há o mínimo de tensão no filme inteiro. Se trata de um dualismo pobre tanto na direção inexpressiva quanto no roteiro simplista. Mas o pior de tudo é a atuação bem exagerada e caricata de McLaglen, que talvez funcionasse num filme dos Irmãos Marx.
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Tem um ótimo tema atrelado à uma direção rebuscadíssima que por sinal não faz o menor jus ao estilo de John Ford, o que demonstra sua incrível versatilidade todavia as atuações e os personagens são extremamente caricaturais e simplesmente me impedem de levar o filme muito à sério.
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A insistente neblina ajuda a moldar o caráter nebuloso do personagem principal, que não é a princípio uma pessoa ruim, mas se vê na situação de traidor ao se deparar com a pobreza e a necessidade de prostituição de sua mulher. O arrependimento é instantâneo e seu comportamento de auto-afirmação e a tentativa de redenção de moral cristã finalizam sua jornada.
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Bom, curto e direto. Bem urbano e diferente dos temas comuns de John Ford. Legal por se passar em apenas uma noite, de arrependimento, farra e cachaça. Há cenas destacadas como a morte do procurado.
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Embora o comportamento do protagonista seja por vezes irritante, aos poucos vai se mostrando uma forma bastante eficaz de torná-lo ambíguo, ao ponto de ser uma constante a reflexão em torno de seu caráter. Mas outros personagens são estereotipados demais.
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Um bom filme, uma boa fábula, mas um pouco previsível e talvez não tenha envelhecido tão bem. A direção do Ford é boa e garante um ritmo agradável.
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Um homem humilhado, acabado, expulso até mesmo de um grupo revolucionário, tem a oportunidade de ser alguém - ter dinheiro - mas para isso precisa trair seu melhor amigo, então a culpa, a fuga e por fim a redenção aos pés daquele que à todos perdoa.
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08/06/10
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Conferindo pela segunda vez, melhora substancialmente. Se as atuações não fossem tão fracas, seria um dos melhores filmes da carreira de John Ford.