Carregado de pesada ironia, o título é proferido em uma transmissão de rádio, no contexto da ditadura, trabalhado de soslaio pelo roteiro. As sequências entre pai e filho são repetitivas e tornam o longa uma exemplar apático entre tantos outros que abordaram esse período nebuloso da história brasileira de forma aguerrida.
Inspirado em tomadas de Blade Runner, Nunca Fomos Tão Felizes é um dos filmes mais interessantes da abertura democrática que o Brasil vivia nos anos 80, algumas cenas bizarras, mas as luzes de neon aqui e lá por Copacabana dão um tom único a cidade.
Todo vazio do personagem só se justifica no roteiro nulo e na sua péssima atuação... Nem com o amparo da "muleta" da ditadura (apelação comum a filmes nacionais), como pano de fundo, consegue empolgar!
Um filme bom tecnicamente (música, fotografia, direção) que fala da ditadura militar nas entrelinhas. Pena que a péssima atuação do protagonista comprometa um pouco o resultado final
Uma ótica bastante peculiar de um relacionamento entre pai e filho sob a ditadura. Mas o filme fracassa ao apostar em Roberto Bataglin, tão bonito quanto incapaz para o papel. A edição, frouxa, também não ajuda.