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Classe Operária vai ao Paraíso, A

(Classe Operaia va in Paradiso, La, 1971)
7,3
Média
46 votos
?
Sua nota
Direção
Elio Petri
Roteiro:
Elio Petri (roteiro), Ugo Pirro (roteiro)
Gênero:
Drama
Origem:
Itália
Estreia:
31/12/1969
Duração:
110 minutos
Prêmios:
25° Festival de Cannes - 1972

Lupas (11)

  • Os pesadelos pessoais se encontram com os interesses coletivos na sufocante câmera fechada de Petri.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 30 de Julho de 2021 | NOTA: 7.0
  • Daqueles filmes que tiveram relevância no passado mas nem me refiro à própria época que este mesmo foi lançado, talvez no começo do século anterior. Deve levar o orgasmo um bando de gente que tem medo e asco de trabalho. Mas o que mais me incomoda é que se trata de uma visão unilateral e exagerada.

    Eliezer Lugarini | Em 26 de Agosto de 2019 | NOTA: 4.5
  • Utiliza um excesso os closes, provavelmente para demonstrar o quão sufocante é aquele ambiente, nem precisava de tal uso, pois o roteiro já deixa isso claro. Uma pena o filme não empolgar, mas a mensagem foi exposta de forma eficiente.

    César Barzine | Em 20 de Junho de 2019 | NOTA: 6.0
  • Alguns dos closes mais sulfocantes são feitos aqui por Petri, apoiado num Volonté entregue, grande ator. Metaforiza bem o caos individual e coletivo dos operários, apesar da prolixidade em diversas passagens desgastar a narrativa.

    Ravel Macedo | Em 18 de Agosto de 2017 | NOTA: 7.5
  • A máxima de Engels produzida em filme; ao contrário do evolucionismo, o homem trabalhador vai se tornando cada vez mais mecânico, cada vez menos homem e cada vez mais animal.

    Mateus da Silva Frota | Em 16 de Abril de 2017 | NOTA: 7.0
  • Absolutamente bem-feito, energiza com a constante falação e a atuação soberana de Volonté. Relembra a vida dura dos operários de ontem. Só que haja saco pra aguentar tanta gritaria, tanto protesto de uma vez só.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 08 de Novembro de 2016 | NOTA: 6.5
  • Meu exemplar favorito desse cinemão italiano político à flor da pele, parcial ao fluxo das pirâmides do mundo; banhado na ferrugem corrosiva - na revolta acumulada nas máquinas humanas do sistema. Volonté, força da natureza.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 18 de Setembro de 2016 | NOTA: 8.0
  • A evolução de Tempos Modernos do Chaplin ao som catártico de Morricone. Uma dissertação social cheia de metáforas sobre o vazio e as opressões do operário moderno. "Nós ficamos louco pq temos pouco e ele pq tem demais" "abaixo o muro!" "fábrica de merda".

    Josiel Oliveira | Em 03 de Novembro de 2015 | NOTA: 8.5
  • 08/05/11

    Eduardo Scutari | Em 12 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 8.0
  • O indivíduo trabalha para comer. (...) A comida desce e aqui tem uma máquina que amassa. (...) O indivíduo é como uma fábrica! (...) Fábrica de merda! Frase dita por Lulu Massa no filme, significado; Muitos! Todos! Nenhum!

    Zacha Andreas Lima | Em 23 de Maio de 2013 | NOTA: 8.0
  • Dentro do contexto da época, o filme faz bastante sentido. Mas hoje só ficam resquícios de panfletagem socialista - deve ser o filme de cabeceira de todos os petistas.

    Andy Malafaya | Em 31 de Dezembro de 1969 | NOTA: 5.0