- Direção
- Ken Russell
- Roteiro:
- Ken Russell (roteiro), Aldous Huxley (romance), John Whiting (peça)
- Gênero:
- Histórico, Drama
- Origem:
- Inglaterra
- Duração:
- 117 minutos
Lupas (16)
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Sem graça como sátira e superficial como drama. Um filme podre.
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Maçante, tenta dar algum charme a sua bizarrice e seu exagero, mas não consegue cativar a atenção. O aspecto carnal é o pano de fundo para uma crítica rasa à religião, retratando de maneira insípida seu autoritarismo e repressão. Mesmo o filme não se levando a sério, há uma sensação meio morta durante o longa, como se tudo ali fosse muito cinzento.
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Um retrato da perversidade humana. Um mundo de demônios onde o homem mais próximo de ser um santo é um padre luxurioso.
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A belíssima ambientação e parte técnica estão aqui coroando o ápice da porra louquice que é esse filme. Tão fascinante quanto profano. Cria uma construção de época maravilhosa e da voz, de uma forma unica, a personagens tão profundos. As atuações da dupla principal, Redgrave-Reed são poderosas e completamente entregues a seus personagens. Falta uma leve sutileza ao retratar os mais poderosos, mas entendo que a ideia é justamente essa, e que se foda tudo que é sagrado se fizeram o que fizeram...
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Um legítimo filme demoníaco, poucas vezes vi seres tão implacáveis. A quem queremos enganar?
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Político, profano e absurdo. E mais atual do que muita gente imagina...
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O caso das "possessões de Lundun" com uma eficiente e crítica contextualização histórica (de Estado e religião), um forte surrealismo profano (Exorcista bebeu), e alto nível de questionamento filosófico em personagens ricos. Belos cenários e dir. de arte.
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Intenso pra cacete e bastante crítico, mas com acidez escancarada, se revelando pra valer. Quando o pau come, a tela não escapa, cresce demais. Se é cruel e filosófico, que seja de fato. A cena da orgia blasfema é muito pesada, faz sentido cortarem por
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Há uma certa inocência juvenil do diretor em explorar tudo de forma tão obscena, tão deslocada da realidade e talvez por isso seja tão interessante.Pontua suas críticas de forma acintosa e não possui sutileza mas é sempre bom ver um tapa na cara da Igreja
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Convencionalismo é uma palavra que Ken Russell desconhece.
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Deve ter originado a frase: "está no inferno, abraça o capeta".
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A história certamente tem potencial para um bom roteiro dramático, mas Russell preferiu enfeitá-la com alegorias, surrealismo e papo-cabeça infundado, tudo muito desorganizadamente trash-alternativo, para dar ar intelectual ao filme.
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Não muito saudável pra sanidade de alguém.
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14/08/13
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É como descer ao inferno e começar a dançar com o diabo.
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Igreja e Estado: Dois demônios antigos que vivem lambendo o cassete um do outro e, assim, vão eliminando os obstáculos pelo caminho. Destaque para a lindíssima cena de abertura (entre várias outras!), de um simbolismo perverso único.