Saltar para o conteúdo

Estranho Caso de Angélica, O

(Estranho Caso de Angélica, O, 2010)
7,5
Média
75 votos
?
Sua nota
Direção
Manoel de Oliveira
Roteiro:
Manoel de Oliveira
Gênero:
Drama
Origem:
Brasil, Espanha, França, Portugal
Estreia:
30/08/2013
Duração:
94 minutos

Lupas (18)

  • O arrebatamento pela imagem. O encantamento pela imagem. O novo mundo através da imagem. Os fantasmas da imagem. Mais um filme impressionante de Manoel de Oliveira.

    Zacha Andreas Lima | Em 12 de Março de 2022 | NOTA: 8.5
  • O filme é um sonho acordado. O visual é frio e suave, se encaixando com a leveza nas ações da história. Junte isso aos planos abertos, a câmera estática e a direção de arte arcaica que, além de seu charme, acabam evocando todo um lirismo no filme. A fotografia como poder de estender a vida; a matéria cria a imagem a partir da realidade concreta, rendendo a ideia que se perpetua na mente em síntese com os sonhos, a memória e a imaginação. É a imagem transitando entre o sensível e o inteligível.

    César Barzine | Em 17 de Janeiro de 2020 | NOTA: 7.5
  • Vejo em Isaac um alter-ego nítido de Manoel de Oliveira. O homem que à espera da morte vira as costas para o mundo atual, para o que é vivo, sobrevive de nostalgia e do que é antigo e ultrapassado para o mundo moderno.

    Eliezer Lugarini | Em 25 de Abril de 2018 | NOTA: 7.5
  • Lírico e sobrenatural se misturam num romance cronologicamente moderno, com ares de passado, onde a originalidade sobra. Perde ritmo no fim mas a naturalidade dos diálogos (mesmo aqueles artificiais, como a conversa sobre anti-matéria) dele é boa demais.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 30 de Dezembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • Manoel de Oliveira nos mostra a força da imagem, que nos apaixona, nos instiga e nos eterniza como fez ao protagonista, que através das imagens se tornou obcecado a tal ponto que nada mais lhe interessava em sua infeliz e solitária vida.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 04 de Maio de 2017 | NOTA: 8.0
  • Trata-se de um ótimo conto de amor entre um rapaz vivo e uma jovem morta. No entanto, falta uma certa fluência e atenção a detalhes para a trama funcionar 100 % - alguns coadjuvantes parecem desconfortáveis em seus papéis.

    Gabriel Severo | Em 07 de Dezembro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Assistindo fiquei encucado se não há possibilidade de se tratar de um filme testamento ligado ao poder transcendental da imagem. Só uma análise profunda sobre a obra do autor poderia me esclarecer esse outro mistério (mais um).

    Daniel Mendes | Em 03 de Setembro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Talvez a melhor sacada do filme seja a cena dos escavadores e alguns planos e enquadramentos inspirados, de resto, o fantasma de Angélica não funciona visualmente e os personagens secundários são irritantes e repetitivos, especialmente a dona da pensão.

    Vítor Miranda | Em 09 de Março de 2014 | NOTA: 5.5
  • Lúdico e poético filme sobre o poder da imagem em conectar pessoas mesmo quando não estão mais vivas.

    Caio Santos | Em 18 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 8.5
  • O plano-sequência de Oliveira é surreal, inquietante, onde a câmera não persegue personagens mais os atrai, como a imagem de Angélica. Porém, Manuel de Oliveira não mantém sempre o espectador atento para a pequena trama, desviando a importância da obra.

    Ricardo Nascimento Bello e Silva | Em 21 de Janeiro de 2014 | NOTA: 7.0
  • Como a fotografia, a morte é a imagem estática, o instante congelado.

    Patrick Corrêa | Em 21 de Novembro de 2013 | NOTA: 7.0
  • 17/09/13

    Eduardo Scutari | Em 18 de Setembro de 2013 | NOTA: 7.5
  • Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16

    Ma Rodrigues Barbosa | Em 31 de Agosto de 2013 | NOTA: 9.0
  • A necessidade de compreender a imagem nunca foi tão bem explorada em um filme.

    Wellington Junior | Em 09 de Abril de 2013 | NOTA: 8.5
  • É... O caso é muito estranho mesmo!

    Gilberto C. Mesquita | Em 29 de Abril de 2012 | NOTA: 0.0
  • Lindo visualmente (os enquadramentos de Manoel de Oliveira são perfeitos), com um caso d amor bastante interessante e, e até mesmo momentos de humor agradáveis (os diálogos na mesa da pensão são ótimos). Se não fosse tão lento, conseideraria um filmaço.

    Douglas Braga | Em 13 de Fevereiro de 2012 | NOTA: 7.0
  • Filme sobre como um homem se relaciona com o abstrato que existe por trás de cada imagem. Manoel de Oliveira constrói outro belíssimo filme, com seus planos estáticos, que parecem perdidos no tempo.

    Polastri | Em 15 de Janeiro de 2012 | NOTA: 9.0
  • O que cativa aqui é o tom, a leveza cometida, o agradável sentimento de desprendimento da realidade ao assistir. Talvez mais do que isso, faz com que o interlocutor nunca "controle" os fatos, apenas a relevância. Um belíssimo conto, sem dúvida.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 06 de Dezembro de 2011 | NOTA: 7.5