- Direção
- Hiroshi Teshigahara
- Roteiro:
- Kôbô Abe (roteiro / romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Japão
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 124 minutos
Lupas (11)
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Teshigahara discute a questão da individualidade através de um prisma comunitário, enquanto o homem sem rosto representa o povo japonês, a moça é um representação da nação. Japão carregando as sequelas guerra, cedendo à ocidentalização enquanto o povo cad
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Uma trama kafkaniana inteligentíssima associando a insegurança, nesse caso, não a culpa como em O Processo, mas a falta de um rosto, de uma indentidade. Metáforas que tentam escancarar "existencialmente" as cicatrizes do Japão pós guerra.
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Um embate de forças internas gerando medo e inquietude. Diante do espelho, qual face aparece?
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"A máscara escolheu suas roupas, não você". Dos finais mais emblemáticos da história.
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20/12/14
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A Nouvelle Vague japonesa, Nuberu Bagu, desenvolveu um arsenal estético tão forte quanto o expressionismo alemão: a prova é esse grande filme, irretocável, também uma das maiores experiências estéticas do cinema.
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Teshigahara discorre sobre a individualidade do ser humano e seu contraste com a sociedade, uma massa disforme que consome sua identidade e o reduz a mero bloco constituinte de um muro muito maior. E a indagação permanece no ar: o que é a essência do eu?
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Espécie de "Olhos Sem Rosto" japonês, a dupla Teshigahara/Abe abusa dos simbolismos como em suas produções anteriores (Mulher de areia, Pitfall), porém, desta vez, parece que a fórmula decaiu e o resultado fica muito aquém do esperado.
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A máscara para Teshigahara, não é física, é imaginaria. Melancolia, realidade, identidade e busca do auto-conhecimento, tudo confrontado com a força de um grande argumento.
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Metáforas, planos estáticos e uma psicologia rala para Teshigahara expôr mais uma de suas fábulas realistas, poéticas só aos olhos de quem vê... Mas talvez seja a cena em que o homem sem rosto vagueia na multidão que resuma a trama de forma alegórica.
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Interessante na ideia, mas cansativo e pouco agradável. O ar de Novelle Vague é um saco - final horroroso, típico desses movimentos modernistas de quinta categoria. As metáforas com a máscara são boas, a história dupla não se justifica. Vale ver uma vez, tentar pela segunda é um teste de atenção.