- Direção
- Georg Wilhelm Pabst
- Roteiro:
- Frank Wedekind (execuções), Ladislau Vajda (cenário)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Alemanha
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 133 minutos
Lupas (11)
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2022 Março - 029
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O que chama a atenção passado mais de 90 anos é o ritmo empregado. Filme não cansa, os personagens são críveis, as interpretações excelentes. Se o restante da filmografia de Pabst for metade do que é essa obra, sua fama é devida. O final abrupto para alguns revela uma lógica irrepreensível. Grande momento da sétima arte!
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Alguns atos são prolongados demais, como o do casamento, e o final apressado não dá oportunidade de refletir melhor sobre o que se passou até ali. Entremeando esses problemas, uma história forte é contada, e a atuação de Brooks a tornou a icônica, a verdadeira encarnação da mulher problema.
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O filme começa até que bem, até a morte do dr. Schön, e apesar da cena quase interminável no teatro (ato 3). Depois do julgamento e consequente fuga de Lulu para Marselha, o filme vira uma bagunça e fica todo desconjuntado, sem explicar direito o destino de alguns personagens. O final, apesar de bem filmado, soa abrupto e não se conecta muito bem ao restante da estória contada até então. Destaque para a bela presença em cena da jovem atriz norte-americana Louise Brooks (Lulu).
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05/08/11 - Louise Brooks nos apresenta uma personagem erótica, comovente e por vezes, assustadora.
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Mais importante, exótico e instigante do que propriamente bom.
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Me agrada mais o clima noir nebuloso do trecho final do que propriamente deste filme bastante novelesco e arrastado ( com exceção do final atropelado e sem cabimento)
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Um filme gigante, literalmente, posto que também é grande marco do expressionismo alemão e da história do cinema. Os atos 4, 6, 7 e 8 são de grande vastidão de significado estético. Primor que o tempo só fez emoldurar no museu das artes.
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Pabst tem controle absoluto da imagem. As nuances da trama são exploradas com cuidado, dando ênfase a concepção dos personagens. Mas é um tanto desconjuntado na sua estrutura de 8 atos. E Louise Brooks nasceu para ser Lulu, doce e fatal, o filme é dela!
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Um romance cheio de reviravoltas, envolvente, a estética visual parece inspirada em uma época da vida do pintor alemão do século XV Martin Schongauer, aperfeiçoadas mais tarde por Dürer. O desenvolvimento também transpõe uma pequena análise individual.
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Elenco e parte técnica primorosos (como qause todo filme alemão do período), porém prejudicado pelas cenas longas em demasia, que deixam o roteiro muito arrastado, e pelo final abrupto e ilógico.