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Céline e Julie Vão de Barco

(Céline et Julie vont en bateau, 1974)
8,4
Média
51 votos
?
Sua nota

Lupas (10)

  • Jacques Rivette empregou na prática a narrativa que foge das convenções, a imaginação livre, a viagem alucinante pelas possibilidades do filme, da fabulação, do artifício. Cinema, teatro, literatura, sonho, tudo agrega, tudo é fantasia, tempo e memória coexistem, o experimento ganha vida. Nada é obrigatório, tudo que interessa é a liberdade da imagem, o prazer da encenação, os delírios de uma ficção rebelde, ousada e absurda. É para se deixar levar pela apaixonante aventura de ser um filme.

    Zacha Andreas Lima | Em 01 de Abril de 2024 | NOTA: 9.5
  • Começa bem normal até, mas envereda por caminhos descontínuos e brinca com o inesperado a maior parte do tempo. Céline e Julie são duas sapecas em busca de um pouco de aventura em uma existência banal, e Rivette alude claramente à nouvelle vague tcheca, porém com muito mais graça e engenhosidade. Poderia durar uma hora a menos e seria redondinho.

    Patrick Corrêa | Em 17 de Janeiro de 2021 | NOTA: 8.0
  • Filme de respeito. Como bem lembrou o Dalpizzolo é um exercício de fabulação extremamente criativo e tbm maneirístico até o osso (ainda que nada tenha me soado gratuito). De resto há um distanciamento natural meu com relação a obra...

    Daniel Mendes | Em 27 de Setembro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Aparentemente Rivette assistiu aos clássicos da novelle vague checa, copiou seu formato e diluiu todas as simbologias e significados dos filmes checos em duas paspalhas assistindo novelas. A comparação estética então seria um crime contra o cinema.

    Eliezer Lugarini | Em 05 de Julho de 2016 | NOTA: 5.0
  • Para eficiência máxima use o mínimo.” JACQUES RIVETTE, RIP

    Edward Jagger DeLarge | Em 02 de Fevereiro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Um enfeitiçante universo fabulístico; onde a inventividade reina.

    André Vidazinha | Em 08 de Maio de 2015 | NOTA: 10.0
  • 29/01/11

    Eduardo Scutari | Em 13 de Março de 2014 | NOTA: 8.5
  • Libertinagem mais consciente, consciência mais libertina.

    Caio Matheus | Em 06 de Janeiro de 2014 | NOTA: 9.5
  • Agradável experiência lúdica. Não agradará a todos, mas indiscutivelmente é muito inteligente.

    Conde Fouá Anderaos | Em 11 de Dezembro de 2012 | NOTA: 7.5
  • Tem um comecinho legal mas cansa rápido, por volta de 40 minutos já beira o insuportável e sobra um longo tempo de nada. A afetação costumeira do cinema francês é a definição de chatice - a história dupla não tem significado algum, ausência de lógica abate o raciocínio. (cometi um erro ao rever isso aqui, nunca mais).

    Adriano Augusto dos Santos | Em 02 de Maio de 2011 | NOTA: 5.0