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Sua nota
Direção
Louis Malle
Roteiro:
Pierre Drieu La Rochelle (romance), Louis Malle (adaptação)
Gênero:
Drama
Origem:
França
Duração:
108 minutos

Lupas (14)

  • É terrível olhar para dentro de si mesmo e perceber o vazio absoluto. Aquela sensação de fracasso, uma indiferença de si e do mundo. Se perder em esperanças tolas, vícios inúteis, relações pela metade, desejos impossíveis. Sofrer uma angústia perpétua, um cansaço humilhante, uma miséria existencial infinita. Chega um momento em que basta. Fim. Um filme que arrebenta com as entranhas amaldiçoadas de quem se entrega a sua jornada. Rememora os demônios escondidos no porão de nossa consciência.

    Zacha Andreas Lima | Em 08 de Setembro de 2023 | NOTA: 9.0
  • Melancolia pura mas que confesso não me atingiu conforme o esperado. Belíssimo texto e uma crueza deveras amarga nesta relação do homem com o envelhecimento, solidão e dor.

    Eliezer Lugarini | Em 01 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 6.0
  • A ilusão de uma eterna juventude e a consequente dificuldade de amadurecer com o medo de se tornar velho. Malle nos mostra esses questionamentos existenciais que leva a fuga no vício e no suicídio de uma maneira sempre instigante.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 24 de Dezembro de 2018 | NOTA: 7.5
  • Puro existencialismo, mas sem as espirais que nos enlouquecem às vezes.

    Srta. Romanov | Em 02 de Outubro de 2018 | NOTA: 8.5
  • 17/08/11 - A solidão retratada com o requinte peculiar de Malle.

    Eduardo Scutari | Em 22 de Abril de 2017 | NOTA: 8.0
  • Um filme que opta pelo minimalismo e pelo vazio para abordar a depressão e o suicídio. A questão do Don Juan em crise com o seu amadurecimento é relativamente bem construído, mais no final. Vale mais pela forma que pelo conteúdo.

    Josiel Oliveira | Em 24 de Junho de 2015 | NOTA: 8.0
  • Lúgubre como poucos. E tem o texto, "O" texto ...

    Nilmar Souza | Em 03 de Junho de 2015 | NOTA: 9.0
  • É um filme sombrio, deprimente e niilista, onde a fotografia exala uma melancolia e um tom gélido de forma fantástica, enquanto Malle captura, com perfeição, a chama da vida se esvaindo de seu protagonista. Maurice Ronet está soberano nesta obra-prima.

    Francisco Bandeira | Em 19 de Dezembro de 2014 | NOTA: 10.0
  • Ainda assim, chegar aos 30, para Alain Leroy (Maurice Ronet) no filme é um problema ainda maior que o alcoolismo. Em todo caso, este filme de 1963 é um dos melhores momentos de Louis Malle na direção, e digno da ficção do suicida Drieu La Rochelle.

    Edward Jagger DeLarge | Em 18 de Agosto de 2013 | NOTA: 10.0
  • A primeira cena, por si só, já é magistral. A maneira como detalhes sobre Alain são revelados, com uma sutileza sorrateira, Malle já nos chama para dentro de sua historia. São poucos os que fazem do espectador, tão íntimos de personagens tão problematicos

    Ravel Macedo | Em 02 de Junho de 2013 | NOTA: 8.5
  • O caminhar solitário por entre as gentes.

    Patrick Corrêa | Em 14 de Abril de 2013 | NOTA: 8.0
  • O idealismo da juventude se foi e levou consigo as alegrias de uma vida livre repleta de prazeres efêmeros e relações intensas. Hoje,sentado só olhando pra a mesa vazia,as chamas da nostalgia consomem a alma aos poucos. Nunca um revolver foi tão atraente.

    Vinícius de Castro | Em 13 de Fevereiro de 2013 | NOTA: 9.0
  • Nunca a temática suicídio foi tratada de maneira tão sofisticada e sincera quanto nesse belíssimo filme de Louis Malle. Fotografia extraordinária e até hoje inimitável.

    Demetrius Caesar | Em 29 de Janeiro de 2013 | NOTA: 8.5
  • Aborda a questão do alcoolismo de um modo interessante,após o tratamento.Como será a vida (nova) de um alcoolátra-boêmio feroz,agora sem poder encostar em um copo ? Mas e os amigos e a sociedade sabem o que fazer ?

    Adriano Augusto dos Santos | Em 18 de Agosto de 2011 | NOTA: 8.0