- Direção
- F.W. Murnau
- Roteiro:
- Robert J. Flaherty (roteiro), F.W. Murnau (roteiro)
- Gênero:
- Aventura, Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 84 minutos
- Prêmios:
- 4° Oscar - 1931
Lupas (11)
-
Uma intensa história de amor juvenil tendo o conflito entre tradição e civilização e o novo e o velho como empecilhos para uma ingênua e pura felicidade. Belas cenas em um quase estudo antropológico.
-
Uma espécie de Iracema do Murnau q romantiza o bom selvagem numa trama de amor romântico ocidental. Caso raro de filme mudo de sucesso num período onde o cinema sonoro já tinha dominado, cujo sucesso pode ser explicado mto pela pegada de cinema exótico filmada em loco. A história é ingênua, os personagens rasos, mas é preciso ressaltar q como um bom Murnau as imagens são lindas, e ver essa pegada lírica do cinema mudo nessa pegada ilha paradisíaca, índios, misticismo e etc, é style.
-
Muito bem filmado, todo em localidades reais, criando um visual bonito, principalmente nas cenas no mar. Há naturalidade na encenação. A história também ajuda, é bem contada mesmo os diálogos (intertítulos) sendo pouquíssimos.
-
Aqui Murnau estava fascinado pelo poder da câmera em contar histórias com a força da luminosidade natural em espaços abertos e sem dúvidas tal técnica faz esse belo filme atingir seu esplendoroso tom de fábula.
-
é um novelão sobre um amor impossível e só. O filme é carregado e altamente cansativo. Fiquei disperso boa parte da projeção.
-
08/01/11 - Com bela fotografia em preto-e-branco, onde se destaca a cena dos raios solares sobre o oceano, uma das mais belas do cinema mudo, Murnau filmou uma linda estória de amor onde o casal resiste aos dogmas impostos pelas crenças da sociedade local
-
Murnau realiza uma obra lírica, trágica e de uma beleza única na admiração. Filme onde a natureza entre em choque com a civilização, o sagrado se transmuta e o destino é selado na fúria do mar. Pertence a uma época de pura fabulação do mundo. Essencial!
-
Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16
-
Ao mesmo tempo em que retrata um grupo étnico específico, com um certo tom documental, traz o tema universal do conflito amoroso. Isso, junto com a economia narrativa de Murnau (usando intertítulos só na forma de bilhetes), mantém tudo sempre interessante
-
Quase um ode ao cinema...
-
Bastante “artesanal”, mesmo para a época, centrado apenas na cultura “bora-bora”. O filme insiste muito em apresentar as tradições locais, tornando-o muito cansativo. Na parte final o ritmo é mais rápido e a trama ganha alguma emoção.