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8,0
Média
54 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
Julio Alejandro (roteiro e diálogos), Luis Buñuel (argumento, roteiro e diálogos)
Gênero:
,
Origem:
Estreia:
31/12/1969
Duração:
45 minutos

Lupas (12)

  • Uma critica pungente ao fanatismo religioso mas também há uma simbologia muito nítida com relação à posição de Simão na sociedade. Em poucas palavras , ele está acima do resto, é superior, se exclui do mundo e finge estar alheio à ele e Bunuel nos mostra o quanto isto é patético. Bunuel só erra feio em seu paralelo com a modernidade quando entende que este comportamento está fadado ao esquecimento , se engana Bunuel, fanáticos nascem, crescem e se reproduzem todos os dias.

    Eliezer Lugarini | Em 05 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 8.0
  • Ele relaciona a fé com poder de forma muito bem feita. Essa posição acima dos outros o faz ter julgamentos e opiniões que não combinam com a humildade que ele tanto coloca como adjetivo aliado a sua servidão a Deus. O ritmo acaba ficando um pouco estagnado em certo momento do filme, mas depois do corte espetacular para a atualidade (anos 60 no caso) a obra volta a dizer muito e se mostrar mais um trabalho diferenciado de Buñuel.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 03 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 7.5
  • Buñuel sendo Buñuel, retratando o Cristianismo puro; aquele que nega a carne, o corpo, os prazeres e o mundo; se isola de tudo, se apoia no metafísico, e rejeita a vida. Até a morte de Deus, quando a moral se desconstrói numa festa de rock n' roll.

    César Barzine | Em 09 de Agosto de 2018 | NOTA: 8.5
  • Uma troça com o fanatismo religioso, a soberba celeste dos escolhidos, o aparato da santidade que pouco serve diante da natureza humana. É o tipo de sarcasmo genial que se espera de um iconoclasta de carteirinha como Buñuel. Ps: Que final é aquele!?

    Zacha Andreas Lima | Em 02 de Agosto de 2018 | NOTA: 8.5
  • Trás uma visão mto bem construída, e ácida, do cristianismo e sua ascese extramundana. O olhar sereno de Brook e os diálogos com o diabo são fodas. Boas pitadas de humor (a cena dos padres confundindo o viva é hilária). E que final hein, Buñuel é foda! kk

    Josiel Oliveira | Em 18 de Maio de 2018 | NOTA: 9.0
  • 45 minutos de êxtase cinematográfico e/ou religioso, capaz de lavar a alma de qualquer cristão, qualquer cinéfilo ou mero apreciador de um mestre infalível. Aqui, no seu mais pleno domínio de suas conjurações arquetípicas e seu Buñuelismo fantástico.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 03 de Maio de 2017 | NOTA: 8.5
  • Oh grande Buñuel (irmão de Ulysses), entre os profanos és o primeiro, entre os desbocados és o mais inteligente e entre os hereges és o único que será perdoado.

    Daniel Mendes | Em 17 de Novembro de 2015 | NOTA: 8.0
  • A tentativa de alcançar a superioridade por meio de uma transcendência, neste caso, divina, porém a natureza humana atrapalha a desejada ascensão; no fim, sempre haverão outros com os mesmos objetivos.

    João Vitor Tiveron Teodoro | Em 26 de Janeiro de 2015 | NOTA: 8.0
  • 31/07/10

    Eduardo Scutari | Em 12 de Março de 2014 | NOTA: 8.5
  • Buñuel sobre elevação espiritual (sacerdócio, talvez?) só poderia resultar em uma boa comédia.

    Polastri | Em 14 de Fevereiro de 2013 | NOTA: 8.0
  • Excelente média de Buñuel sobre o catolicismo,crítica feroz,texto ácido de doer,ótimas figuras e simbologia ainda inédita.O inferno como uma danceteria e o diabo como menina provavcante são sacadas geniais.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 11 de Julho de 2012 | NOTA: 8.0
  • Mais um dos filmes chatos de religião de Buñuel.

    João Borg | Em 12 de Fevereiro de 2012 | NOTA: 4.0