- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman (não creditado), Ulla Isaksson (romance, roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Suécia
- Duração:
- 84 minutos
- Prêmios:
- 11° Festival de Cannes - 1958
Lupas (10)
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O ''milagre" da materindinde visto por diferentes pontos de vista, a partir das protagonistas. O filme é lindo e é impressionante a profundidade e a quantidade de camadas que possui em apenas 80 minutos de filme. As atrizes dão um show de atuação.
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Mais um drama bem psicológico de Bergman, porém, com um roteiro muito limitado, que nunca chega a atingir os níveis de interesse presentes em seus demais trabalhos. Não nego a sua densidade, mas faltou um desenvolvimento de personagem mais intrigante.
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Três ótimas personagens com três ótimas atuações, principalmente de Bibi Anderson. Bergman constrói uma obra simples, mas muito eficiente em mostrar a força de mulheres tão diferentes e cheias de personalidade, num momento tão único na vida de uma mulher.
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Bergman pega qualquer situação e apresenta 2, 3, 4 , 5 pontos de vista distintos e os defende todos com grande eloquência. Em seus filmes é difícil tomar partido tamanha é sua facilidade em sempre trazer novas perspectivas.
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"Se me indagar um qualquer repórter: que há de mais bonito no ingrato mundo? Não hesito; responderei: De mais bonito, não sei dizer. Mas de mais triste - De mais triste é uma mulher grávida. Qualquer mulher grávida."
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Transpira a ternura do olhar de Bergman para a maternidade e confina o público ao reduzido espaço de um hospital para examinar as expectativas de três mulheres com profundidade, perícia e amáveis alívios cômicos. A cena dos bebês nas gavetas é ótima.
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04/03/13
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A verdadeira solidão é um ato de coragem. Atrás do qual um medo se oculta.
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Bergman transfere a epifania humana para um local onde a expectativa de nova vida e morte é o espectro que perpassa as personagens. Ótimo MacGuffin.
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Técnica: 10 Lógica artística: 10 Lógica científica: 9.5 Nota: 9.83