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8,2
Média
108 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
Arlette Langmann, Maurice Pialat
Gênero:
,
Origem:
Duração:
95 minutos

Lupas (21)

  • Um filme por vezes cruel. Implacável no trato de seus personagens, usando de um realismo que chega a ser constrangedor, mas de uma pulsação única. Revelando camadas de ressentimentos guardadas por anos, expondo a insatisfação da vida, a busca por qualquer sentimento e emoção. E como é avassaladora a presença de Sandrine Bonnaire. Um assombro!

    Zacha Andreas Lima | Em 13 de Julho de 2022 | NOTA: 8.5
  • - 361º filme de 2.021! Visto em 21/09... - Bom... - Para um filme francês da década de oitenta, com essa sinopse, é até um filme comportado! Confesso que esperava uma obra mais ousada! Não é um filme ruim, mas envelheceu! Vale uma sessão, principalmente pelo boa atuação da Sandrine Bonnaire...

    Thiago Soares Mota | Em 22 de Setembro de 2021 | NOTA: 7.0
  • Nem isso nem aquilo. Instabilidade e o imprevisível do desejo, manifestado muito bem nas cenas sem muita preocupação com ordem ou cronologia. A confusão edipiana também presente, ressaltou o desconhecido e inconsciente. A saída possível para a insatisfação do amor histérico é o sexo e a violência.

    Paola Del Nero | Em 06 de Setembro de 2020 | NOTA: 8.0
  • Mais uma vez o cinema de Pialat não me encanta. Gosto da forma realista de sua abordagem, as atuações são muito bem dirigidas e carregam o filme nas costas pontuadas pela inconsistência e fraqueza emocional de Suzanne. No fundo penso que cai em um certo lugar comum.

    Eliezer Lugarini | Em 10 de Agosto de 2020 | NOTA: 6.0
  • Bonnaire segura o filme inteiro nas costas (melhor dizendo, o filme É ela). De resto, temos uma análise potente e angustiante sobre a pequena-burguesia francesa, vazia, retórica, sem rumo, doentia e sempre, sempre incapaz de saber o que sente ou o que está pensando.

    Mateus da Silva Frota | Em 05 de Agosto de 2020 | NOTA: 7.5
  • Instabilidade familiar e projeções freudianas interligadas: o marco do efeito dominó é a cena em que o pai - até então autoritário com a filha - gentilmente sugere que vai sair de casa... Da destreza na narrativa corriqueira e complexa nasce um amargor que percorre os personagens e desemboca em nós, espectadores. A atuação de Sandrine Bonnaire tem que ser estudada.

    Lucas Santos | Em 28 de Maio de 2020 | NOTA: 9.5
  • A adolescência e sua complexidade na visão de Pialat. A jovem que ultrapassa os limites do bom senso familiar e da sociedade se surpreendendo e sofrendo a não se apegar a nada nem a ninguém. O modo como é mostrado a tensão incestuosa do pai e do irmão com Suzanne é assustadoramente machista, porém real.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 13 de Março de 2020 | NOTA: 8.0
  • Sem muita explicação (refletindo a própria protagonista?), de "quem é quem", o roteiro nunca se desenvolve completamente, e a trama anda num círculo enfadonho de mesmice, até uma pseudoconclusão verborrágica. Só se salva mesmo a atriz principal.

    Gilberto C. Mesquita | Em 28 de Dezembro de 2016 | NOTA: 2.5
  • A obra-prima da instabilidade.

    Caio Matheus | Em 06 de Outubro de 2015 | NOTA: 10.0
  • O realismo de Pialat impresso em um solene documento dos amores incompreendidos e a capacidade de criarem erosões familiares.

    André Vidazinha | Em 25 de Abril de 2015 | NOTA: 9.0
  • O maior exercício de decupagem da história do cinema.

    Diogo Serafim | Em 01 de Fevereiro de 2015 | NOTA: 10.0
  • Suzanne continua sua jornada, passando de homem para homem, querendo ser amada, porém não percebe que sempre foi, o tempo todo; incapaz de ver e deixando o espectador pensando que ela nunca alcançará a felicidade... Não como ela deseja.

    Francisco Bandeira | Em 05 de Dezembro de 2014 | NOTA: 10.0
  • ...Se alguém te ama, você pensa que ama também, mas na verdade você só quer ser amado.Todo mundo é assim. Claro que não. Tem gente capaz de amar. Não muitas. Sim, e você não está entre estas poucas. Bom, não tente me compreender. Nunca vai conseguir....

    Anderson de Souza | Em 06 de Novembro de 2014 | NOTA: 9.0
  • O cinema francês dos anos 80 sendo moldado por Maurice Pialat. Bonnaire hipnotizante em cena. ''Você não doma alguém fadado a viver''.

    Nilmar Souza | Em 21 de Agosto de 2014 | NOTA: 9.0
  • É um filme sobre a instabilidade. Nada aqui parece ser capturável, fixado em alguma categoria, segmento, ou sentido que possa conter o grande fluxo de energia que transcorre em seus pouco mais de noventa minutos.

    Edward Jagger DeLarge | Em 15 de Julho de 2014 | NOTA: 10.0
  • 13/07/14

    Eduardo Scutari | Em 14 de Julho de 2014 | NOTA: 8.5
  • É sobre uma menina que passa o tempo todo trepando. "O que a leva a fazer isso?" é uma das questões que o diretor pretende levantar. Contudo, "que diferença isso faz?" e "por que esse filme existe?" são as únicas perguntas que realmente me preocupam...

    Lucas Delon | Em 03 de Fevereiro de 2013 | NOTA: 2.0
  • O amor duradouro como ideal inalcançável e a incompletude como realidade patente.

    Patrick Corrêa | Em 27 de Outubro de 2012 | NOTA: 8.0
  • Aqui, temos simplesmente uma adolescente que transa com vários garotos (alguns mais velhos), e se vê envolvida (acusada como causa) numa imensa crise familiar. A cena do jantar é brilhante, com a personagem mantendo seus "hábitos" em meio a discussões.

    Douglas Braga | Em 27 de Outubro de 2012 | NOTA: 8.0
  • Nos sentimos miseráveis, os outros nos crucificam (às vezes, até exageradamente) e a realidade que persiste é aquela na qual enquanto esperamos pela pessoa certa, nos divertimos com as erradas. Aos nossos (queridos) amores voláteis! \o/

    Vinícius de Castro | Em 27 de Outubro de 2012 | NOTA: 9.0