- Direção
- Sergei Parajanov
- Roteiro:
- Ivan Chendej (escritor), Mikhaylo Kotsyubinsky (argumento), Sergei Parajanov (escritor)
- Gênero:
- Drama, Histórico, Romance
- Origem:
- União Soviética
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 97 minutos
Lupas (9)
-
Visualmente incrível, uma coleção de planos incríveis. Começa muito interessante, não termina tão bem. Diferente de outros Parajanov, nesse há história, mas é pouco utilizada e abandonada no meio do filme. (A aparição do fantasma podia ser mais usada, tinha muitas possibilidades ali).
-
A história não tem nenhuma importância, o grande valor do filme está em sua decupagem, que é a melhor de todos os tempos. O uso de travellings, zoom-in e zoom-out, planos longos, planos detalhes, panorâmicas, planos abertos e contra plongée é incrível. Tudo isso com uma flexibilidade que é como se o espectador estivesse nadando no filme. Uma obra de fragmentos ligados por um teor folclórico que faz do arcaico um experimentalismo de alta imersão.
-
11/10/16
-
Uma terra com ritos muito próprios, o ciclo inevitável da vida e a presença do sagrado e sua conexão com a natureza. Serguei Paradjanov fala do âmago da existência através de imagens hipnóticas, singulares e de puro encanto. Dos grandes filmes de sempre!
-
Esteticamente é um primor , a confecção dos planos de Parajanov se assemelha muito ao trabalho de Tarkovsky, fotografia fantástica, travellings interessantíssimos e uma mescla de cultura, folclore, mitologia e religiosidade. O que incomoda é seu roteiro.
-
Mesmo não sendo conceituado como A Cor da Romã, este filme consegue ser bem mais fluido, tanto em termos narrativos quanto em termos cinematográficos.
-
Extraordinariamente sensorial, puxando o espectador para o lado mais profundo e psicológico dessa fábula de decadência de um homem afogado pela religião, mitologia, tradição e a própria natureza. Que fotografia!
-
'Eles se olham, se amam, mas nunca poderão se casar'. Assim, a câmara de Parajanov se maravilha com a beleza do mundo apresentado, mesmo sabendo ser impossível verdadeiramente capturá-la.
-
O Roteiro é muito simples, uma espécie de Romeu e Julieta bucólico, com referências às tradições e costumes da região dos Cárpatos, e com muito simbolismo. A narrativa lenta, com pouquíssimos diálogos e o elenco bastante amador diminui o interesse.