- Direção
- Roteiro:
- Jean-Luc Godard
- Gênero:
- Origem:
- ,
- Duração:
- 101 minutos
Lupas (16)
-
Reflexões do passado histórico, pensamentos que desnudam a inquietação do presente, considerações sobre o futuro cultural e político do mundo (em especial a Europa). É difícil adentrar o experimento imagético de Godard, mas quando se embarca a experiência é sempre intrigante.
-
Quero xingar e elogiar Godard ao mesmo tempo.
-
Godard captura o mar como um psicanalista captura a mente. Tudo aqui é bem particular p/ o diretor, ele não busca a familiarização com o público, mas sim criar o seu próprio universo. Temos imagens e palavras desconfigurados numa desordem que nega qualquer análise rígida. É um filme abrupto, que se inicia com um choque por isso, mas logo nos acostumamos com o seu tom desconexo. As cores, as imagens, os enquadramentos, é tudo distorcido; Godard busca a realidade se distanciando dela própria.
-
Godard deslocado, novamente.
-
O discurso e as conversas são quase sempre desinteressantes bagunças. Quando imagens de arquivo é o que mais agrada, alguma coisa não funcionou como deveria.
-
12/07/11
-
O segundo ato é totalmente falho, mas a partir daí o filme retoma as imagens poderosas e sua força.
-
Ideias instigantes em um filme extremamente aborrecido.
-
Cada um pode agir como se não houvesse Deus. Porém, o que mudou hoje é que os safados são sinceros.
-
Godard perdido em toda sua complexidade e brilhantismo.
-
O francês mesmo por tantos anos e tantas aberrações contraditórias em sua carreira, ainda consegue entreter como um dos maiores condutores em direção que já se viu!
-
O computador vs. O livro, Capitalismo vs. Socialismo. A tecnologia e a arte. Questões e mais Questões. reflexões pra toda uma vida.
-
Fragmentado demais,em alguns momentos se torna até incompreensivel, mas deixa sua mensagem de que o socialismo está confuso e com fim definido.
-
Os três movimentos, por assim dizer, de Film socialisme, são insígnias da inquietação de um homem repleto de ideias que, para disseminá-las, elegeu mecanismos difusos.
-
A edição e a montagem são recursos que - ao meu ver - são indispensáveis para qualquer cinema. Godard filma seu longa como uma pintura, onde há o tempo inteiro a necessidade de interpretação, coisa que eu nunca soube fazer c/ qualquer arte plástica.
-
Godard é um intelectual e a cabeça dele deve fervilhar de idéias e justaposições de imagens cuja relação pode ser buscada à base de revisões e reflexões. Film Socialisme é isso. Enquanto houver fôlego a gente vai continuar correndo atrás, bem atrás dele.