- Direção
- Vincente Minnelli
- Roteiro:
- James Jones (romance), John Patrick (escritor), Arthur Sheekman (escritor)
- Gênero:
- Romance, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 137 minutos
- Prêmios:
- 31° Oscar - 1959, 16° Globo de Ouro - 1959
Lupas (10)
-
Em um filme que exala melancolia, Vincente Minnelli fez uma crítica ácida e verdadeira ao modo de vida do americano médio. Aquele mundo onde sucesso, aparência e hipocrisia se completam. Ele mostra como o vazio, o medo, a solidão, a pequenez do espírito convivem nessa farsa ilusória das coisas. A tragédia de uma sociedade viciada e preconceituosa. A desilusão que mora no cerne do país. O final é de uma grandeza arrebatadora. Considero a grande obra-prima do cineasta.
-
Sinatra é fora de série, carrega quase tudo aqui - mesmo com a presença sempre fascinante do amigão Dean Martin, em um personagem meio aleatório. Shirley com sua fofura encantadora (colocando doçura e sinceridade em mulheres fáceis da noite) e técnica de alto nível acompanha bem. História marcante, romances quebrados, futuro e passado sem desfecho. Cinema para adultos.
-
Originalmente, no final, Gina não deveria estar na linha de tiro. Frank Sinatra fez o comentário: "Deixe a criança levar a bala; talvez ela ganhe um Oscar". O roteiro foi alterado e Shirley MacLaine recebeu sua primeira indicação ao Oscar.
-
A honestidade e a intensidade dos sentimentos da 'ralé' em contraposição à hipocrisia asséptica, rígida e infeliz da classe média, com o escritor talentoso mas decadente sofrendo no meio do fogo cruzado. Daqueles incríveis contrastes minnellianos.
-
Apesar de toda estupidez que lhe diz respeito, o amor é um sentimento bonito, puro e capaz de dignificar o mais insignificante dos homens.
-
Minelli normalmente não perde o ritmo em seus filmes, todas as atuações são convincentes ainda que eu não me identifique muito com Sinatra geralmente, mas o filme nunca decola nem como trama e nem como uma análise mais aprofundada de seus personagens. Raz
-
04/01/15
-
Um dramalhão novelesco, cujo roteiro se perde no excesso de personagens coadjuvantes e de subtramas inconsistentes que nunca se fecham, piorado pelo elenco caricato (Sinatra não convence como soldado rico, e muito menos como escritor fracassado).
-
No filme, os "socialmente corretos" são solitários (Gwen) ou hipócritas (Frank) enquanto os "desregrados" (que bebem, jogam...) acabam sendo os apaixonados, heróis, sinceros e amargamente trágicos (Ginnie). Um filme de nuances impressionantes.
-
Já posso dizer que Dave Hirsh é um dos meus personagens preferidos do cinema. Além do mais, esse parece ser um daqueles filmes pra se levar durante toda a vida.