Saltar para o conteúdo
8,2
Média
66 votos
?
Sua nota
Direção
Roberto Rossellini
Roteiro:
Roberto Rossellini (história), Art Cohn (argumento), Sergio Amidei (argumento), Gian Paolo Callegari (argumento), Renzo Cesana (colaboração), Félix Morlión (colaboração)
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos, Itália
Estreia:
31/12/1969
Duração:
107 minutos

Lupas (16)

  • A terra é seca, a vida difícil, a sombra do vulcão - força absoluta da natureza - paira sobre todos. Surge uma mulher moderna, sensual, espírito livre. Ela é o corpo estranho neste lugar desolado, arcaico, preso ao moralismo e a tradição. O confronto é inevitável. Todos tem sua culpa, são vítimas e algozes. No fim resta clamar pela intervenção divina. Assim é uma parte considerável da condição humana.

    Zacha Andreas Lima | Em 10 de Dezembro de 2022 | NOTA: 9.0
  • 2022 Janeiro - 009

    Garcez Filho, Carlos | Em 09 de Março de 2022 | NOTA: 5.0
  • Emoldurado pela impressionante ilha do título, o drama assinado por Rossellini coloca esperança e desilusão como forças que operam no esquema de uma gangorra. Ambas estão sintetizadas em Ingrid Bergman, filmada em ângulos apaixonados e em mais uma de suas atuações cheias de alma.

    Patrick Corrêa | Em 08 de Julho de 2021 | NOTA: 8.5
  • Ingrid Bergman encarna uma alma totalmente atormentada por seus próprios erros e pelos alheios. Um exemplar neorrealismo italiano que troca as belas ruas de Roma por uma decadente vila ao Sul da Itália para realçar essa obra de contrastes entre a protagonista e todo o cenário.

    André Araujo | Em 18 de Agosto de 2020 | NOTA: 8.5
  • Apesar do asco que senti pela personagem de I.Bergman, por sua nojeira e rejeição à pobreza,além de suas insinuações de traição enquanto o coitado do marido se esfolava, não posso deixar de ver uma grande simbologia entre a ilha e a solidão das personagen

    Eliezer Lugarini | Em 22 de Abril de 2019 | NOTA: 7.0
  • Entre cenários que exalam sofrimento, Bergman carrega uma personagem de construção tempestuosa, que impressiona sempre que se choca - quando não se dissolve - nas mazelas vulcânicas da narrativa. Filme substancialmente denso e com um desfecho agonizante.

    Victor Tanaka | Em 23 de Julho de 2018 | NOTA: 8.0
  • A própria relação impactante dos personagens com o ambiente, culminando nas dramatizadas cenas vulcânicas, dialoga com a recusa do rebelde Rossellini em seguir os convencionalismos artísticos de sua época. Bergman, drama queen suprema.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 11 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 8.5
  • Dessa vez Rosselini usa a isolada ilha como simulacro para a Europa em reconstrução (uma pela guerra, outra pelo vulcão) e com esse pano de fundo continua seu estudo sobre as relações afetivas. Cada vez mais sutil e pessoal.

    Gian Couto | Em 10 de Fevereiro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Terra dura, vida dura. Rossellini mistura técnicas de ficção com um interesse documental e, em meio a não atores, Ingrid Bergman brilha, sem a necessidade do requinte de Hollywood. E um final de encher os olhos, de contemplação estética e de lágrimas.

    Renato Abbt Keppe | Em 09 de Outubro de 2015 | NOTA: 8.5
  • O contraste da estrela mundial com os não atores, toda falta de recursos, o ambiente hostil, tudo isso e mais um pouco torna essa obra de Rossellini um inegável mérito cinematográfico.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 19 de Agosto de 2014 | NOTA: 8.5
  • Estou de seu lado menina,aquele tédio mata,a religião não te responde,não importa as asneiras que diziam ou a mente fraca que oprimiu as liberdades.não cai em desespero,a razão é sua. A injustiça cega a mente,estraga tudo. (Cena incrível,a pesca de atum

    Adriano Augusto dos Santos | Em 16 de Julho de 2014 | NOTA: 8.5
  • Neo realismo puro, sem concessões, uma história simples e bem dirigida. INGRID BERGMAN, está a vontade.

    ADEMAR FERREIRA BESSA | Em 20 de Junho de 2014 | NOTA: 7.0
  • 18/01/08

    Eduardo Scutari | Em 05 de Março de 2014 | NOTA: 9.0
  • O fato é que o estilo do casal não combina, e a fita é pouco mais que uma curiosidade. A paisagem é inóspita, o filme realista, Ingrid parece perdida e banal,sem a produção por trás dela. Mas o maior defeito mesmo é o roteiro que nunca engrena.

    Edward Jagger DeLarge | Em 24 de Abril de 2013 | NOTA: 2.0
  • Neorrealismo mais focado no lado espiritual e existencial que no social. A erupção de um vulcão tendo como trilha as orações de um povo esquecido; confronto entre niilismo e esperança. Karin (Bergman) - a desolação só realça sua beleza - é o limite.

    Paco Picopiedra | Em 26 de Fevereiro de 2013 | NOTA: 8.0
  • Anunciando a "tragédia" pessoal de uma fogosa lituana, no pós-guerra, "obrigada" a casar por "conveniência", o que, para seu arrependimento, lhe impõe uma vida nada agradável, o filme apresenta cenas da vida cotidiana simples e termina abruptamente.

    Gilberto C. Mesquita | Em 16 de Abril de 2012 | NOTA: 3.0