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8,3
Média
58 votos
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Sua nota
Direção
Roteiro:
Roberto Rossellini (história e roteiro), Sandro De Feo (escritor), Mario Pannunzio (escritor), Ivo Perilli (escritor), Brunello Rondi (escritor), Federico Fellini (escritor), Massimo Mida (argumento), Antonello Trombadori (argumento), Diego Fabbri (escritor), Antonio Pietrangeli (escritor)
Gênero:
Origem:
Estreia:
31/12/1969
Duração:
113 minutos

Lupas (9)

  • Irene usa o ódio que sente de si como força motriz para sua caridade. O sofrimento desperta ágape na protagonista, que adota o mundo para compensar a falta do filho. A Itália do pós-guerra, doente e em reconstrução, via benevolência como manifestação de loucura ou de determinada ideologia política. Já não era permitido olhar para o lado, acolher um enfermo ou levar ajuda. Irene viu que não era só seu filho que estava morto, o mundo seguira o mesmo caminho. É uma desoladora obra de Rossellini.

    Carlos Henrique Bianchi Florindo | Em 10 de Janeiro de 2024 | NOTA: 9.0
  • Por mais que pese um pouco a mão no drama a certa altura, Rossellini tem um belo domínio narrativo e deixa Bergman reinar como a ricaça cuja revés a leva a cair na real. É tocante a sua interpretação de mãe devastada e ainda aparece Masina para um bate-bola cênico lendário. O segundo melhor da parceria do então casal.

    Patrick Corrêa | Em 15 de Abril de 2022 | NOTA: 8.0
  • O início é muito interessante, com a tragédia que abala a família e destrói a mãe, que se culpa pelo que causou - notável também como o ambiente apocalíptico da Guerra Mundial também influenciou o destino de tantos. Fica muito cansativo e sonolento depois. É um martírio chegar no final. Artificial demais e absurdo de forçado.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 02 de Dezembro de 2021 | NOTA: 7.0
  • A hipocrisia é a força reinante em nossa sociedade. O mundo é governado pela alienação, pelo egoísmo da elite, pela incapacidade humana, social, política e religiosa das pessoas. Aqui, a protagonista percebe tudo isso, a culpa escancara a realidade. Ela se entrega a empatia, ao humanismo, a uma ideia de cristianismo primitivo (que muito diverge da presepada religiosa vendida pelas igrejas). O sistema não aceita esses valores, ela é chamada de louca. Rossellini entendia das coisas. Grande filme!

    Zacha Andreas Lima | Em 01 de Agosto de 2020 | NOTA: 9.0
  • Retrato das incoerências de valores de uma sociedade burguesa. Um clássico!

    Josianne Diniz | Em 20 de Maio de 2017 | NOTA: 9.0
  • A representação unitária e não só feminina da forte visão sociopolítica de Rosselini, filmada com uma leve evolução estética ao decorrer da obra, quase imperceptível. Movimentos de câmera com precisão cirúrgica, inúteis apenas sob o brilho de Bergman.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 19 de Julho de 2016 | NOTA: 8.5
  • O teor da mensagem de Rosselini não me agrada e isso é tudo que tenho a dizer sobre este filme.

    Eliezer Lugarini | Em 30 de Setembro de 2015 | NOTA: 5.5
  • 28/05/11

    Eduardo Scutari | Em 15 de Março de 2014 | NOTA: 8.0
  • A história é, por si só, absurda: a mãe perde o filho e resolve virar socialista como uma forma de espiar sua "culpa pequeno-burguesa". A associação pretendida entre comunismo e caridade cristã só deve existir na cabeça do diretor.

    Lucas Delon | Em 13 de Maio de 2012 | NOTA: 4.0