Em um mix de tom quase documental e flashbacks, Wajda nos conta sobre perseguição política, jornalismo e resistência, uma pena seu desenrolar ser chato e até um pouco confuso.
Me incomoda a postura um tanto panfletária de Wajda neste filme,diferente do anterior que se relacionava mais com o homem contra o sistema. Aqui existe uma defesa aberta ao movimento Solidariedade e a Walesa que anos mais tarde cairia em descrédito também
Andrzej Wajda filma a derrocada do socialismo na Polônia, o papel da imprensa na manutenção do regime e a tomada de consciência do homem frente a seu próprio tempo. A liberdade não vem sem sacrifícios, a esperança não sobrevive sem luta. Belo registro!
Seu real defeito é que tem pouco significado se visto separado do anterior (O homem de mármore).É um dos grandes filmes políticos,com um tema investigativo e um leve tom panfletário.
Agnieska e Maciej,filho de Birkut são a força bruta do filme.
Continuando “O Homem de Mármore”, mais um filme pseudodocumentário (no mesmo estilo “descobrindo o personagem”, baseado em filmetes antigos e depoimentos atuais) sobre líder trabalhador (agora o filho). Mais propaganda política arrastada!